Grande número de incêndio florestal já foi registrado neste ano no estado do Rio
Rafael Khenaifes 17/06/2024 12:33 - Atualizado em 17/06/2024 12:36
Incêndio registrado em vegetação
Incêndio registrado em vegetação / Reprodução
Mais de 100 incêndios já foram registrados neste ano no estado do Rio de Janeiro. Os dados foram apresentados em uma audiência da Comissão do Cumpra-se, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que se reuniu para debater medidas de prevenção e combate aos incêndios florestais no estado.

Durante a audiência pública do colegiado, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) apresentou estudo segundo o qual somente em março deste ano foram registradas 106 ocorrências de incêndios florestais, que afetaram mais de 900 hectares de mata em 10 cidades.O Colegiado também apontou as consequências que esses incêndios geram para o meio ambiente: destroem a biodiversidade, agravam a crise hídrica, contribuem para o aquecimento global, além de prejudicar a saúde da população, ocasionando problemas respiratórios em razão da proliferação da fumaça e fuligem.O presidente da Comissão, deputado Carlos Minc (PSB), ouviu as demandas e sugestões dos representantes de setores ambientais para implementar no Projeto de Lei 2667/2023 que está em tramitação na Casa e que visa criar um Sistema Estadual de Prevenção aos Incêndios.

O presidente da Comissão, deputado Carlos Minc (PSB), ouviu as demandas e sugestões dos representantes de setores ambientais para implementar no Projeto de Lei 2667/2023 que está em tramitação na Casa e que visa criar um Sistema Estadual de Prevenção aos Incêndios.Minc explicou a necessidade da criação desse projeto. “O Estado do Rio não tem um sistema estadual integrado de combate ao incêndio florestal e é urgente que o governo elabore uma política de prevenção que funcione na forma de sistema, ordenando, prevenindo e combatendo efetivamente os incêndios de forma articulada com o Corpo de Bombeiros e outras instituições públicas e, sobretudo, com setores da sociedade civil tais como os brigadistas”, afirmou.
Com informações Ascom

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