Ambulâncias do Samu Regional começam a circular em Campos
“A nossa expectativa é de resolutividade de 80 a 90% dos chamados através do teleatendimento. Então você quando faz o serviço de uma triagem bem estruturada e bem definida da nossa grade de urgência e emergência, você diminui a saída de ambulâncias para coisas que não seriam necessárias. Então, você leva o atendimento mais precoce, mais breve ao munícipe, que nem necessariamente será através de ambulâncias, mas sim de um atendimento médico precoce (...) Toda essa definição da ambulância que sairá vai ser através do médico regulador. Ele vai avaliar a situação do paciente, a urgência do paciente e ele vai definir qual ambulância vai fazer o atendimento. O contato com os hospitais será feito também pela central de regulação”, explicou Natália.
Nos últimos 2 anos e meio, a equipe que compõe a Câmara Técnica vem se reunido para discutir a implantação do SAMU que, por orientação do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde, está sendo organizada por modelo de gestão por consórcio, envolvendo Grupo de Trabalho integrado por representantes de oito municípios do Norte e Noroeste Fluminense, cujo gerenciamento está a cargo do Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte e Noroeste Fluminense (Cidennf). (I.S.)
As ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da Região Norte Fluminense já começaram a circular por Campos na manhã desta segunda-feira (10). Junto com os veículos, a Central Regional de Urgência Norte que atenderá os oito municípios da região também foi implementada. Após uma reunião realizada na última quinta-feira (6), com todos as cidades da região Norte Fluminense, a Secretaria Municipal de Saúde informou, através de vídeo, informou que, após trabalho de mais de 2 anos, o projeto foi consolidado. No total, são 22 ambulâncias. Campos contará com 10 para atender os municípios de São Fidélis, São João da Barra e São Francisco de Itabapoana para além da planície, separadas entre básicas e avançadas. Já em Macaé, ficaram lotados os veículos que atenderão Quissamã, Carapebus e Conceição de Macabu.
O secretário de Saúde de Campos, Paulo Hirano, falou sobre o projeto não ser uma prerrogativa só de Campos, o que fez o processo demorar mais por envolver outros municípios. Ele ressaltou, ainda, que Campos sempre teve o Samu, que atende pelo 192.
O secretário de Saúde de Campos, Paulo Hirano, falou sobre o projeto não ser uma prerrogativa só de Campos, o que fez o processo demorar mais por envolver outros municípios. Ele ressaltou, ainda, que Campos sempre teve o Samu, que atende pelo 192.
“Finalmente, conseguimos pactuar a nível regional com todas as cidades da região norte-fluminense. É preciso que todos entendam que isso não é uma prerrogativa só de Campos. É um sistema em que ele é regionalizado. Então, havia a necessidade de que todos os municípios concordassem com os termos para que a gente pudesse avançar na implantação do Samu. Campos na verdade sempre teve um 192, que era emergência em casa. Então, é um processo apenas para nós, de transição, em relação às ambulâncias e no que diz respeito à central de regulação da região norte-fluminense (...) Então, é o que eu digo, a gente está regionalizando as áreas onde teremos as ambulâncias distantes para que a gente possa ficar mais perto da população no sentido desse transporte de forma que ele seja mais célere, mais rápido e mais eficiente”, disse.
O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Arthur Borges, explicou sobre o processo árduo até chegar no dia de hoje, reforçando também sobre o principal objetivo do projeto.
O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Arthur Borges, explicou sobre o processo árduo até chegar no dia de hoje, reforçando também sobre o principal objetivo do projeto.
“Um grande prazer esse dia de hoje porque é um trabalho que se iniciou há três anos, né? Muita gente às vezes pergunta que as ambulâncias chegaram aqui hoje, que vai ser uma coisa rápida, e não foi. Foi um processo muito árduo porque o Samu, na verdade, ele não é o Samu de Campos, ele é o Samu da região norte (...) E o grande objetivo do Samu não é a ambulância. A ambulância todos os municípios já tinham. Na verdade, é a regulação. O que a gente precisa é um acesso rápido à informação. Um paciente que tenha um infarto em um local bem distante, bem distante, e a gente consiga direcionar ele rapidamente pra que ele chegue no local correto, no aparelho correto, numa ambulância avançada ou ambulância básica, dependendo da necessidade dele, dentro do tempo mais rápido possível”, explica.
As ambulâncias serão separadas entre básicas e avançadas para toda a região. Nas avançadas, contará com a presença de um médico, um enfermeiro e o motorista. Já a básica não terá médico, apenas um técnico de enfermagem e o motorista. Mas, antes disso, o munícipe passará por uma triagem realizada pela Central Regional de Urgência Norte através do número 192, em que será atendido também por um médico regulador a distância, através do teleatendimento, para que ele avalie a situação do paciente, qual ambulância será realizada nos casos ou para que seja possível entender se, realmente, existe a necessidade de enviar uma, como esclarece a coordenadora da Central do Samu Norte, Natália Cunha.
As ambulâncias serão separadas entre básicas e avançadas para toda a região. Nas avançadas, contará com a presença de um médico, um enfermeiro e o motorista. Já a básica não terá médico, apenas um técnico de enfermagem e o motorista. Mas, antes disso, o munícipe passará por uma triagem realizada pela Central Regional de Urgência Norte através do número 192, em que será atendido também por um médico regulador a distância, através do teleatendimento, para que ele avalie a situação do paciente, qual ambulância será realizada nos casos ou para que seja possível entender se, realmente, existe a necessidade de enviar uma, como esclarece a coordenadora da Central do Samu Norte, Natália Cunha.
“A nossa expectativa é de resolutividade de 80 a 90% dos chamados através do teleatendimento. Então você quando faz o serviço de uma triagem bem estruturada e bem definida da nossa grade de urgência e emergência, você diminui a saída de ambulâncias para coisas que não seriam necessárias. Então, você leva o atendimento mais precoce, mais breve ao munícipe, que nem necessariamente será através de ambulâncias, mas sim de um atendimento médico precoce (...) Toda essa definição da ambulância que sairá vai ser através do médico regulador. Ele vai avaliar a situação do paciente, a urgência do paciente e ele vai definir qual ambulância vai fazer o atendimento. O contato com os hospitais será feito também pela central de regulação”, explicou Natália.
O vice-prefeito, Frederico Paes, também esteve na entrega das ambulâncias e falou sobre a importância do projeto, que existe desde 2015, estar sendo consolidado.
"Esse projeto existe desde 2015. Então, é importante, é um marco histórico pra gente. A gente sabe da necessidade regional e Campos como o polo vai estar liderando toda essa questão (...) É importante a gente destacar que o nosso 192 continuou funcionando bem, estava atendendo bem, e agora com essa integração regional, a gente prevê que tenha uma assistência muito melhor (...) Nada mais é do que agora um reforço e principalmente a integração regional. O importante é que a gente está colocando essa ambulância à disposição da população. Há de se melhorar, que nós temos já recursos, já previstos pra construção de uma sede regional e quem sabe até um pedido nosso ao governo do Estado de um helicóptero pra atender a região aqui", explicou.
A sede da Central ainda está lotado provisoriamente no município, mas ficará em um local estratégico para que seja possível atender outros municípios cada vez mais rápido. Arthur Borges falou, ainda, sobre a possibilidade de precisar aumentar o número de ambulâncias.
"Então, na verdade, as ambulâncias que estão sendo colocadas aqui, elas têm que estar a pontos em que a gente consiga um tempo de resposta para o município de São Francisco, do mesmo modo que a gente conseguiria para um município de campos. E por isso, teve que ser feito um estudo de localização dessa central, de localização dessas bases, vários testes para que a gente conseguisse lotar essas ambulâncias no local correto (...) O que a gente tem que pensar é que, na verdade, a região nunca teve um Samu. Então, a gente não tem uma série histórica que a gente possa avaliar. Então, a gente está iniciando com a perspectiva de 10 anos atrás. A gente vai iniciar o funcionamento, vamos ver os locais onde tem vazios assistenciais, onde a gente não consegue o tempo de resposta e vamos solicitar o Estado a ampliação do serviço", reforça o presidente da FMS.
Nos últimos 2 anos e meio, a equipe que compõe a Câmara Técnica vem se reunido para discutir a implantação do SAMU que, por orientação do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde, está sendo organizada por modelo de gestão por consórcio, envolvendo Grupo de Trabalho integrado por representantes de oito municípios do Norte e Noroeste Fluminense, cujo gerenciamento está a cargo do Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte e Noroeste Fluminense (Cidennf). (I.S.)