Estado responde aos alunos do Colégio José Francisco de Salles
Dora Paula Paes 06/06/2024 12:32 - Atualizado em 06/06/2024 12:32
Divulgação
A Secretaria de Estado de Educação respondeu à demanda dos 980 alunos do Colégio Estadual José Francisco de Salles, que estão alocados no Colégio Estadual Dr. Sylvio Bastos Tavares, desde que o telhado caiu em decorrênciade um ataque de cupins, em abril. No caso da merenda, nega que não seja adequada. "O que ocorre é que, por conta do compartilhamento, há um horário a ser cumprido e respeitado para que as refeições, que são as mesmas servidas em toda a rede, transcorram bem", diz trecho da nota. Quanto a reforma garante que está dentro do cronograma. Na quarta-feira (05), um grupo de alunos expuseram problemas que estariam enfrentando.
Já quanto à entrada dos alunos, a unidade fica apenas 850 metros da outra, e tem tolerância de 15 minutos, fechando os portões em seguida. Tais regras não ferem qualquer norma, pelo contrário, são fundamentais para manter a ordem dentro da unidade, especialmente neste período, em que há mais pessoas dividindo o espaço.

"A Seeduc entende que pode haver transtornos e casos pontuais, por isso, trabalha para que a reforma do CE Dr. Sylvio Bastos Tavares, que segue dentro do prazo previsto, termine o quanto antes. Por fim, todas as aulas estão ocorrendo normalmente, tendo apenas um revezamento de aula de Educação Física uma vez por semana e um caso de aparelho de ar-condicionado defeituoso, já resolvido", termina a nota.

Durante o ato, os alunos do José Francisco de Salles relataram:
- São diversos problemas. Estamos sem aula de educação física por estarmos impedidos de usar a quadra da escola, alimentação somente no final do turno e quando um professor falta somos obrigados a ir para casa sem almoçar. Com isso, muitos alunos passam mal de pressão baixa pela demora da alimentação. Também tem a questão da distância queaumentou e o colégio segue com rigor ao fechar o portão, sem levar em conta essas alterações, não nos permitem entrar nem mesmo chegando com 1 minuto de atraso após a tolerância padrão de 15 minutos. Os aparelhos de ar de algumas salas não funcionam - relata um estudante, que estava acompanhado no ato silencioso, com uma faixa do responsável, que também clama por uma solução.

O Sepe-Campos também informou que acompanha a problemática que também afeta os profissionais da unidade. "Estivemos na regional para saber como ficaria, porém o diretor da regional disse que a situação ainda seria analisada e não tivemos mais retorno.Amanhã (nesta quinta-feira) estaremos tentando esse retorno", informa a assessoria do Sepe, perante as denúncias.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS