Siprosep anuncia estado de greve dos servidores municipais, em Campos
O Sindicato dos Profissionais Servidores Públicos Municipais de Campos (Siprosep), durante uma assembleia geral extraordinária, realizada na noite dessa quinta-feira (11), decidiu por entrar em estado de greve.
A presidente do Siprosep, Elaine Leão, falou durante a assembleia, sobre o descaso do governo com os aposentados. Além disso, relatou que o governo não cumpriu com os acordos da última mesa de negociação que ocorreu em setembro de 2023. A informação foi divulgada nas páginas oficiais do Siprosep.
“Diante do descaso do governo com as demandas dos servidores, ficou deliberado em assembleia uma agenda de luta, sendo instaurado Estado de Greve a partir da próxima terça-feira, dia 16 de abril. O primeiro ato na rua será realizado no dia 25 de Abril, caso o governo não cumpra com o acordado no ano passado”, destacou a publicação do sindicato.
Entre as solicitações e os acordos não cumpridos estão:
- O aumento do teto para o recebimento do auxílio-alimentação e do vale-transporte;
- A regularização do decreto 272/2022 para que servidores não recebam - em seu salário-base - menos de um salário-mínimo no padrão A;
- A redução das perdas inflacionárias acumuladas;
- O pagamento da complementação previdenciária.
Foi deliberada também a realização de denúncias ao Ministério Público e aos vereadores com relação às vagas de médicos e aos exames na saúde básica do município.
A presidente do Siprosep, Elaine Leão, falou durante a assembleia, sobre o descaso do governo com os aposentados. Além disso, relatou que o governo não cumpriu com os acordos da última mesa de negociação que ocorreu em setembro de 2023. A informação foi divulgada nas páginas oficiais do Siprosep.
“Diante do descaso do governo com as demandas dos servidores, ficou deliberado em assembleia uma agenda de luta, sendo instaurado Estado de Greve a partir da próxima terça-feira, dia 16 de abril. O primeiro ato na rua será realizado no dia 25 de Abril, caso o governo não cumpra com o acordado no ano passado”, destacou a publicação do sindicato.
Entre as solicitações e os acordos não cumpridos estão:
- O aumento do teto para o recebimento do auxílio-alimentação e do vale-transporte;
- A regularização do decreto 272/2022 para que servidores não recebam - em seu salário-base - menos de um salário-mínimo no padrão A;
- A redução das perdas inflacionárias acumuladas;
- O pagamento da complementação previdenciária.
Foi deliberada também a realização de denúncias ao Ministério Público e aos vereadores com relação às vagas de médicos e aos exames na saúde básica do município.
Por meio de nota, a Prefeitura de Campos informou que ficou surpreendida com a notícia de “estado de greve” anunciada pelo Sindicato dos Servidores, principalmente, porque vem mantendo diálogo constante com o órgão, além de ter avançado em vários pontos colocados em pauta pelo próprio sindicato.
"No ano passado foi concedido reajuste de 10,41%, de forma escalonada. Até o final de 2023, os servidores ativos e inativos receberam 6% de reajuste, sendo 2% em agosto, 2% em setembro e outros 2% em novembro, totalizando percentual maior que a inflação prevista para o ano passado, que foi de 5,79%, representando um acréscimo na folha de mais de R$ 4,8 milhões apenas em 2023", diz a nota.
"No ano passado foi concedido reajuste de 10,41%, de forma escalonada. Até o final de 2023, os servidores ativos e inativos receberam 6% de reajuste, sendo 2% em agosto, 2% em setembro e outros 2% em novembro, totalizando percentual maior que a inflação prevista para o ano passado, que foi de 5,79%, representando um acréscimo na folha de mais de R$ 4,8 milhões apenas em 2023", diz a nota.
A Prefeitura ainda destacou que "construiu ao longo dos anos uma gestão baseada no diálogo, na busca por soluções que atendessem às necessidades dos servidores, que por anos, sequer eram recebidos nas dependências públicas, mantendo os canais abertos para a comunicação e a negociação junto aos sindicatos respeitando os direitos dos servidores e também as responsabilidades da Administração Pública", ressaltou.