Mistério da Senhorita Wiggins: vítima de assassinato no Mississipi pode ser campista
Dora Paula Paes - Atualizado em 05/04/2024 18:01
Divulgação / Othram Inc

Um mistério que pode ter seu desfecho em Campos. Apelidada de Senhorita Wiggins e passados 44 anos desde o assassinato no Mississipi, nos Estados Unidos (EUA), a polícia do condado de Stone parece ter encontrado uma pista que, finalmente, vai revelar tanto a identidade quanto a história por trás do crime. O homicídio estava arquivado e passou décadas na gaveta dos chamados “cold cases”. A intenção é descobrir seus parentes.
Após dois anos de trabalho, o laboratório norte-americano Othram Inc., no Texas, concluiu que, muito provavelmente, a mulher é descendente de uma família brasileira e de Campos, dona de fazendas de cana-de-açúcar e alambiques no século 19, e com ancestralidade síria ou libanesa.
Agora, o trabalho é para encontrar, por fim, a identidade dela. Os resultados genéticos apontam “fortemente” que a Senhorita Wiggins é descendente de Miguel Roberto da Motta, fazendeiro nascido em 1814, possivelmente por meio da filha Anália Ribeiro, nascida em 1870.
Em 2021, a polícia enviou ao laboratório norte-americano amostras de DNA da Senhorita Wiggins com o objetivo de que, com o avanço das análises genéticas forenses, fosse descoberta uma pista que ajudasse a descobrir a sua identidade. A mulher foi encontrada morta em 5 de outubro de 1980, por caçadores em uma floresta. Inicialmente, ela já estava morta há alguns dias.
Os cientistas conseguiram remontar o perfil genético da Senhorita Wiggins usando sequenciamento de genoma de grau forense, através de pesquisas genealógicas.
Fonte: O Globo

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