Ato no Heliporto do Farol lembra os 23 anos da tragédia da P-36
O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) realizou na manhã desta sexta-feira (15), no Heliporto do Farol de São Thomé, em Campos, um ato público com a presença da diretoria sindical e com familiares das vítimas da tragédia na plataforma P-36, há 23 anos, em 15 de março de 2001. O acidente causou as mortes de 11 petroleiros que combatiam o incêndio provocado por uma explosão. Alguns dias depois, toda a estrutura afundou.
Todos os anos o Sindipetro-NF marca a data como forma de homenagem aos trabalhadores mortos e de cobrança pela vigilância constante em relação à prevenção aos acidentes e adoecimentos relacionados ao trabalho. Neste ano, além do ato desta manhã, o sindicato realizou, nesta quinta-feira (14) um debate sobre a precarização da segurança no trabalho, na sede da entidade, também em Campos.
Da mesa de abertura, participaram o professor e coordenador do Curso Técnico em Segurança do Trabalho do IFF Campos, Gabriel Duarte, e Paulo José dos Santos Souza, irmão da vítima Sérgio dos Santos Souza. A mediação foi do coordenador do Departamento de Saúde do Sindipetro-NF, Alexandre Vieira.
O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) realizou na manhã desta sexta-feira (15), no Heliporto do Farol de São Thomé, em Campos, um ato público com a presença da diretoria sindical e com familiares das vítimas da tragédia na plataforma P-36, há 23 anos, em 15 de março de 2001. O acidente causou as mortes de 11 petroleiros que combatiam o incêndio provocado por uma explosão. Alguns dias depois, toda a estrutura afundou.
Todos os anos o Sindipetro-NF marca a data como forma de homenagem aos trabalhadores mortos e de cobrança pela vigilância constante em relação à prevenção aos acidentes e adoecimentos relacionados ao trabalho. Neste ano, além do ato desta manhã, o sindicato realizou, nesta quinta-feira (14) um debate sobre a precarização da segurança no trabalho, na sede da entidade, também em Campos.
Da mesa de abertura, participaram o professor e coordenador do Curso Técnico em Segurança do Trabalho do IFF Campos, Gabriel Duarte, e Paulo José dos Santos Souza, irmão da vítima Sérgio dos Santos Souza. A mediação foi do coordenador do Departamento de Saúde do Sindipetro-NF, Alexandre Vieira.
Também fizeram exposições Cloviomar Cararini, Analista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos DIEESE falando sobre “Desinvestimento”; o professor Ricardo Nóbrega, da Uenf, falando sobre “Processo e Precarização do Trabalho”; Eliana Felix, da Fiocruz, abordando o tema “Saúde do trabalhador”; e Maria das Graças Alcântara, assistente social aposentada do Sindipetro-NF, destacando a importância do “Acolhimento do Serviço Social”.
A programação tem o objetivo de prestar homenagem às famílias que sofrem com a perda de seus entes queridos, além de conscientizar sobre todos os desafios enfrentados pelos trabalhadores da indústria do petróleo.
Relembre a tragédia da P-36
No início da madrugada de 15 de março de 2001, a P-36, então a maior plataforma de produção do mundo, que operava no campo de Roncador, na Bacia de Campos, sofreu duas explosões em uma de suas colunas num intervalo de 20 minutos. A segunda explosão causou a morte dos 11 trabalhadores que integravam a brigada de incêndio da unidade.
No início da madrugada de 15 de março de 2001, a P-36, então a maior plataforma de produção do mundo, que operava no campo de Roncador, na Bacia de Campos, sofreu duas explosões em uma de suas colunas num intervalo de 20 minutos. A segunda explosão causou a morte dos 11 trabalhadores que integravam a brigada de incêndio da unidade.
Segundo relatório da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), após a segunda explosão, 138 trabalhadores foram desembarcados, o que durou três horas e meia, permanecendo a bordo da unidade apenas a equipe de emergência. O time permaneceu na P-36 até às 6h30 para tentar mantê-la nivelada, mas, diante do insucesso na ação, foi desembarcada.
Houve várias tentativas de estabilizar a unidade, “particularmente a injeção de nitrogênio e ar comprimido nos compartimentos alagados para expulsão da água”, aponta o documento da agência reguladora, mas nenhuma delas teve sucesso. Após cinco dias de angústia, a P-36 foi a pique às 11h40 do dia 20 de março de 2001, levando consigo os corpos dos 11 trabalhadores mortos na tentativa de combater o incêndio na unidade.
Petroleiros mortos na P-36
Adilson Almeida de Oliveira
Charles Roberto Oscar
Emanoel Portela Lima
Ernesto de Azevedo Couto
Geraldo Magela Gonçalves
Josevaldo Dias de Souza
Laerson Antônio dos Santos
Luciano Cardoso Souza
Mário Sérgio Matheus
Sérgio dos Santos Souza
Sérgio dos Santos Barbosa
Adilson Almeida de Oliveira
Charles Roberto Oscar
Emanoel Portela Lima
Ernesto de Azevedo Couto
Geraldo Magela Gonçalves
Josevaldo Dias de Souza
Laerson Antônio dos Santos
Luciano Cardoso Souza
Mário Sérgio Matheus
Sérgio dos Santos Souza
Sérgio dos Santos Barbosa
Com informações da Ascom Sindipetro-NF