Campos intensifica combate ao tabagismo e fecha parceria com a Santa Casa
O Programa de Controle do Tabagismo, vinculado à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), realizou uma apresentação sobre o seu funcionamento, nesta segunda-feira (26), para profissionais de saúde do Hospital Santa Casa de Misericórdia e pessoas interessadas no combate e prevenção às doenças relacionadas ao vício do tabagismo. O encontro aconteceu no auditório central da unidade e contou com 114 inscritos.
O subsecretário de Saúde, Marcos Gonçalves, falou sobre o programa e o objetivo dessa apresentação. “O serviço de combate ao tabagismo do município foi reestruturado há um ano, e graças à gestão do prefeito Wladimir Garotinho e do vice-prefeito Frederico Paes, hoje conta com uma sala ampla, totalmente reformada e uma equipe multidisciplinar que segue a diretriz do Ministério da Saúde, no intuito de reduzir a incidência de tabagistas no nosso município, além das mortes e doenças causadas ao cigarro. O encontro de hoje teve como objetivo, dar ênfase à importância de combate ao uso do cigarro e, também, firmar essa parceria com a Santa Casa de Campos no sentido de manter acesa essa chama e essa luta contra esse inimigo que é o cigarro”, explicou o subsecretário.
A diretora de Programas Especiais da Secretaria de Saúde, Francielle Lima, falou da parceria do com a Santa Casa e dos serviços oferecidos. “É fornecido, pelo programa, apoio psicológico, serviço educacional e tratamento completo aos pacientes, além da medicação. A Secretaria Estadual de Saúde oferece todo o suporte para que o município ofereça um atendimento de qualidade e excelência. A ideia da parceria é quando o programa receber os pacientes do hospital, atender as necessidades do mesmo e na medida do possível, adequar o tratamento”, explicou Francielle.
O subsecretário de Vigilância em Saúde, Charbell Kury, também falou sobre o programa e fez um alerta sobre o uso de cigarros eletrônicos. “O programa do tabagismo é uma das grandes ações de promoção da saúde e conta com uma estratégia que promove o bem-estar, redução de danos e melhoria na qualidade de vida do fumante. Atualmente no Brasil ocorre uma popularização do cigarro eletrônico entre os jovens, que é proibido, mas continua sendo vendido de forma ilegal. O ‘vape’, como é conhecido, é muito pior do que o cigarro tradicional, pois já foram registrados casos no país de jovens sendo internados com asma em estado grave após dois meses de uso. Então fica o alerta aos pais e responsáveis para o cuidado e monitoramento dos jovens que possam estar fazendo uso do cigarro eletrônico”, disse Charbell.
O enfermeiro Jetro Medeiros, de 38 anos, foi até a Santa Casa e acompanhou a apresentação. “Como profissional de saúde, me interessei em saber como está funcionando o programa e se existe a perspectiva da descentralização do tratamento aos pacientes dependentes do cigarro”, disse o enfermeiro.