Associação Irmãos da Solidariedade de portas abertas no Dia Mundial de Luta contra à Aids
Mais de um milhão de pessoas no Brasil convivem com o vírus HIV, fora os mais de 300 mil que não sabem por não terem sido testadas, segundo dados do Ministério da Saúde. Nesta sexta-feira (1º), quando se comemora o Dia Mundial de Luta contra à Aids, a Associação Irmãos da Solidariedade, primeira e única casa de apoio do interior do Estado, repete uma ação que desenvolve há 35 anos: chamar a atenção da população para a proliferação do vírus e, especialmente, para os problemas que cercam um paciente, como o preconceito.
A casa de apoio estará, como todos os dias, de portas abertas como forma de estabelecer o entrelaçamento de comunicação, promover troca de informações e experiências, criar um espírito de tolerância social. Além disso, haverá panfletagem na frente da instituição e visita de alunos dos cursos de Psicologia e Enfermagem do Instituto Federal Fluminense (IFF) campus Guarus.
— É preciso que as pessoas se conscientizem que a Aids não é coisa do passado, pelo contrário. Prova disso são os números do Ministério da Saúde e dos órgãos municipais de Campos e de diversas cidades. E atrelado a essa desinformação, temos ainda a falta de financiamento para as entidades do país que trabalham a questão (a maioria delas fechando ou já fechadas), a fome que também é uma agravante para quem é paciente, sem falar no preconceito que não acaba nunca — acrescenta a presidente da Associação Irmãos da Solidariedade, Fátima Castro.
A presidente da entidade chama a atenção para a importância de as pessoas fazerem o teste. Ela explica que o vírus HIV pode ficar até 10 anos no organismo sem manifestar. “Todos que fazem sexo sem preservativos podem estar correndo risco, isso, desde quando a Aids surgiu (1981). Todos nós estamos no mesmo barco quando temos vida sexual ativa”, afirmou Fátima Castro.
Fonte: Assessoria