Funcionária do Caps, em Campos, denuncia caso de injúria racial
Uma funcionária do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), da rua Doutor Siqueira, no Parque Tamandaré, em Campos, denunciou um caso de racismo nessa segunda-feira (23). Segundo a vítima relatou à Polícia Militar, uma paciente teria lhe chamado de "preta suja". A suspeita foi detida.
Ainda de acordo com a PM, outros funcionários teriam presenciado o caso e esta não seria a primeira vez em que a paciente teria ofendido a funcionária.
O caso foi levado para a 134ª Delegacia de Polícia (Centro), onde a mulher foi autuada por injúria racial, permanecendo presa à disposição da justiça.
Ainda de acordo com a PM, outros funcionários teriam presenciado o caso e esta não seria a primeira vez em que a paciente teria ofendido a funcionária.
O caso foi levado para a 134ª Delegacia de Polícia (Centro), onde a mulher foi autuada por injúria racial, permanecendo presa à disposição da justiça.
Esse foi o quarto caso de injúria racial registrado na 134ª DP, entre os dias 23 de setembro e 24 de outubro, de acordo com levantamento do Folha1.
No dia 23 de setembro deste ano, uma partida da Copa Ouro, competição amadora disputada no interior de Campos, ficou marcada por um ato de racismo. O árbitro Luciano Justo, de 51 anos, relata ter sido chamado de “negro, macaco” por um torcedor do Liverpool, de Goitacazes, ao marcar um pênalti para a equipe de Tocos. A partida aconteceu no campo do São José, em Goitacazes, e foi encerrada ainda no primeiro tempo, devido à revolta do árbitro. O placar marcava 1 a 1, mas a organização do torneio puniu o Liverpool com derrota por 3 a 0 e perda de mando de campo em uma partida.
Já no dia 7 de outubro, um médico veterinário em Campos, de 30 anos, também denunciou ter sido vítima de racismo. O caso aconteceu dentro de seu ambiente de trabalho, em uma clínica, no bairro Turfe Clube. O profissional registrou um boletim de ocorrência na 134ª DP, do Centro, e fez um relato da situação vivida em suas redes sociais.
O caso mais recente, até então, aconteceu no dia 18 de outubro, quando uma professora da Creche Escola Municipal Carlos Roberto Nunes de Carvalho, que fica no Parque Bela Vista, em Campos, foi detida após a diretora adjunta da unidade escolar denunciar um suposto caso de injúria racial, ocorrido dentro da creche. Após o ocorrido, a professora passou por avaliação psiquiátrica e foi internada por determinação médica. Nesse domingo (22), a Justiça concedeu liberdade provisória para ela e impôs medidas cautelares.