Medicamentos do programa "Sífilis Zero" já podem ser retirados
Já está disponível para retirada no Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) o medicamento destinado ao tratamento de pacientes com sífilis adquirida, em gestante e congênita (que passa da mãe para o feto). A partir desta segunda-feira (11), enfermeiros de cada Unidade Básica de Saúde (UBS) e Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) podem comparecer à sede da SMS e apanhar as ampolas.
“Fizemos atendimento inicial de 20 ampolas. Caso precise de mais, os profissionais podem solicitar aqui direto no DAF”, informou a responsável pelo Departamento de Assistência Farmacêutica da SMS, Cristiane Abílio Freitas.
“Fizemos atendimento inicial de 20 ampolas. Caso precise de mais, os profissionais podem solicitar aqui direto no DAF”, informou a responsável pelo Departamento de Assistência Farmacêutica da SMS, Cristiane Abílio Freitas.
Atendimento
De acordo com a diretora de Auditoria, Controle e Avaliação (DACA) da secretaria de Saúde, Bruna Araújo, os pacientes serão referenciados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) para a realização do teste rápido, após agendamento prévio pelo site da Prefeitura, através do Consulta Fácil, ou por demanda espontânea, essa última dependendo da unidade. No caso de gestantes, o teste é feito obrigatoriamente na primeira consulta. A medida vale também para histórico de exposição de risco/violência sexual.
Caso o resultado seja positivo (reagente), o paciente vai iniciar o tratamento imediatamente, com exames complementares (testes não treponêmicos – VDRL) solicitados no primeiro atendimento e com a prescrição do medicamento. Bruna explicou que o monitoramento e a convocação do parceiro (a) também serão realizados. “A Vigilância Epidemiológica será notificada após o início e ao final do tratamento até a cura do paciente”.
Ela disse, ainda, que o tratamento será realizado na própria UBS. Segundo Bruna, esse procedimento é autorizado pelo Ministério da Saúde e está dentro da autonomia do enfermeiro. “É um grande ganho para nossa rede. O profissional de enfermagem tem um protagonismo na Atenção Primária, já que, por meio dele, podemos ampliar os serviços”, enfatizou a diretora, acrescentando que, anteriormente, pacientes com sífilis eram atendidos nas Unidades Pré-Hospitalares (UPHs).
Caso o resultado seja positivo (reagente), o paciente vai iniciar o tratamento imediatamente, com exames complementares (testes não treponêmicos – VDRL) solicitados no primeiro atendimento e com a prescrição do medicamento. Bruna explicou que o monitoramento e a convocação do parceiro (a) também serão realizados. “A Vigilância Epidemiológica será notificada após o início e ao final do tratamento até a cura do paciente”.
Ela disse, ainda, que o tratamento será realizado na própria UBS. Segundo Bruna, esse procedimento é autorizado pelo Ministério da Saúde e está dentro da autonomia do enfermeiro. “É um grande ganho para nossa rede. O profissional de enfermagem tem um protagonismo na Atenção Primária, já que, por meio dele, podemos ampliar os serviços”, enfatizou a diretora, acrescentando que, anteriormente, pacientes com sífilis eram atendidos nas Unidades Pré-Hospitalares (UPHs).
Gestantes
A maternidade será responsável pela administração do medicamento, caso a mãe não tenha sido tratada durante o pré-natal, conforme protocolo estabelecido, e encaminhará a puérpera para a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência para o monitoramento da sífilis e o recém-nascido será encaminhado ao CDIP, para a realização do monitoramento do bebê até um ano e seis meses de idade. No caso de gestante com cicatriz sorológica para sífilis, a testagem deve ser mantida conforme rotina preconizada no pré-natal (1º, 2º e 3º trimestres da gravidez), por meio do VDRL.
Programa Sífilis Zero- O programa “Sífilis Zero” foi lançado pelo secretário de Saúde, Paulo Hirano, na última quarta-feira (6), no anfiteatro da Faculdade de Medicina de Campos (FMC). A ação, que é uma iniciativa do Ministério da Saúde, tem como objetivo reduzir o número de casos, interromper a transmissão e estabelecer fluxo de monitoramento aos pacientes em tratamento.
O programa busca também sensibilizar a população e os profissionais de saúde com foco no diagnóstico precoce e tratamento adequado da sífilis adquirida, em gestante e congênita (que passa da mãe para o feto). Além disso, ampliará a oferta de testes rápidos à população e garantirá mais agilidade no atendimento.
O programa busca também sensibilizar a população e os profissionais de saúde com foco no diagnóstico precoce e tratamento adequado da sífilis adquirida, em gestante e congênita (que passa da mãe para o feto). Além disso, ampliará a oferta de testes rápidos à população e garantirá mais agilidade no atendimento.
Fonte: Secom Campos