Para evitar alagamentos no Parque Santa Helena, Prefeitura faz substituição da tubulação
Obra está sendo realizada no local
Obra está sendo realizada no local / Foto: Divulgação
A tubulação de recalque do cisternão do Parque Santa Helena é responsável por aduzir até 50 mil litros de água por hora que coleta das chuvas e caem nas ruas da região de formação de bacias do Parque Santa Helena. Devido à alta pressão das superbombas que fazem o recalque da água do reservatório para o Rio Paraíba do Sul, um trecho da tubulação rompeu e durante esta semana a Secretaria de Obras e Infraestrutura fez a escavação para os devidos reparos com a substituição do duto produzido em poliuretano de alta resistência.

Para auxiliar no aumento da vazão do sistema de drenagem na região, considerado tecnicamente crítico devido ao nível elevado do lençol freático em relação a superfície, a Secretaria de Obras e Infraestrutura, além de realizar reparos e desobstruções na galeria na região da Rua Lindolfo Fraga com Antônio Joaquim nas proximidades da Ponte Alair Ferreira, iniciou a construção de galeria auxiliar na Avenida Carlos Alberto Chebabe, na mesma região crítica de alagamentos no Parque Santa Helena.

O secretário de Obras e Infraestrutura, Fábio Ribeiro, informa que as obras realizadas visam ampliar a vazão das águas das chuvas por ocasião das chuvas intensas que já causaram enchentes no bairro por décadas.

“Existe uma extensa área de formação de bacia que no passado era um estuário do Rio Paraíba do Sul, uma espécie de lagoa de densa vegetação. No decorrer das décadas a área que circunda a lagoa foi sendo irregularmente ocupada com moradias e assim deu origem ao bairro que durante décadas foi palco de enchentes que inundaram casas e estabelecimentos comerciais. A construção do cisternão solucionou o problema nos primeiros anos, mas devido a pavimentação das ruas da região, toda vez que chove pouca água é permeabilizada no solo e grandes volumes são carreados com lixo, terra, detritos de esgoto lançado irregularmente no sistema de drenagem e isso provoca obstruções e emperramento das bombas. Por isso, temos atuado com frequência na manutenção e limpeza para evitar maiores transtornos com as chuvas intensas”, destaca Fábio Ribeiro.
Fonte: Secom Campos

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