Morre no HFM menino de três anos diagnosticado com meningite
Éder Souza 12/08/2023 13:22 - Atualizado em 13/08/2023 10:10
Corredor do HFM
Corredor do HFM / Foto: César Ferreira/Secom Campos
Morreu no sábado (12), no Hospital Ferreira Machado, o menino de três anos de idade que estava internado com quadro de meningite meningocócica, o tipo mais grave da doença. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) da unidade. Ainda não há informações sobre o velório e sepultamento da criança.

O menino era um dos quatro moradores de Campos que contraíram a meningite meningocócica em um curto período, cerca de 30 dias. De acordo com a Secretaria de Saúde, as outras três pessoas já tiveram alta. São elas: os pacientes de 1, 17 anos e 28 anos. Esse último segue em acompanhamento médico ambulatorial para identificar possível sequela da doença.

Dos pacientes confirmados com o tipo mais grave, nenhum deles apresentava esquema de vacinação completo. O município, a Secretaria de Estado de Saúde e o Ministério da Saúde entraram em alerta e adotaram medidas para conter o avanço da doença, como o reforço da importância de vacinação. Apesar o alto número de casos, as autoridades de saúde alertam que a cidade ainda não vive um surto da doença. Segundo a Prefeitura, não houve registro de novos casos até o momento.

De janeiro de 2023 até o momento, foram registrados 15 casos de meningite, sendo que dois tinham evoluído para óbito por meningites (não-transmissíveis). São eles, uma paciente de 26 anos e outro, de 19 anos.
Em nota, a secretaria municipal de Saúde cinfirmou a morte e informou que a criança já apresentava uma doença neurológica prévia, o que contribuiu para a gravidade do caso.
"A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, se solidariza com a família e amigos neste momento de dor".
A meningite
A doença é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas. Entre os principais sintomas estão febre, dor de cabeça, rigidez de nuca, vômito e dores nas articulações. A faixa etária com maior risco de adoecimento são as crianças menores de um ano. (E.S)

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