A Seleção Brasileira vive um dos piores momentos da sua história. Pelo menos é o que mostram os números, com façanhas negativas sendo registradas no início das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026. A derrota por 1 a 0 para a Argentina, no Maracanã, na noite da última terça-feira (21), foi a terceira consecutiva do Brasil, que já não vence há quatro partidas.

Dos nove jogos que disputou este ano, a Seleção Brasileira perdeu cinco. Não sofria cinco derrotas no mesmo ano desde 2001. Em relação ao desempenho atual, trata-se da pior marca desde 1940, com 55,5% de reveses. Nas Eliminatórias, o escrete nunca havia sofrido três — sequer dois — reveses seguidos.

Também nunca antes o nunca o Brasil tinha perdido em casa pelas Eliminatórias. Teve esse feito quebrado — e a série de tropeços ampliada — com um gol do zagueiro Otamendi, de cabeça, aos 17 minutos do segundo tempo do clássico de terça-feira. O revés para a Argentina deixou os comandados de Fernando Diniz em sexto na competição, com apenas sete pontos, enquanto os hermanos são os líderes, com 15.

No compromisso anterior, o Brasil já havia levado 2 a 1 da Colômbia, de virada, fora de casa. Foi a primeira derrota para os colombianos na história das Eliminatórias, que o Brasil disputa desde o ciclo classificatório para a Copa do Mundo de 1954.

Com sete gols sofridos em cinco rodadas — seis deles nas quatro primeiras —, a Seleção levou mais gols do que em toda a última edição das Eliminatórias. Na ocasião, foi vazada apenas cinco vezes em 17 partidas.
Os próximos compromissos brasileiros pelas Eliminatórias serão apenas nos dias 5 e 10 de setembro de 2024, contra Equador e Paraguai, respectivamente. Antes, o Brasil fará amistosos contra a Inglaterra e a Espanha, em março. Essas partidas devem marcar a despedida do técnico interino Fernando Diniz, cujo saldo até o momento é de duas vitórias, um empate e três derrotas.

Desde antes da fase ruim, o planejamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já era de que o italiano Carlo Ancelotti, hoje no Real Madrid (ESP), assuma em junho, quando haverá dois novos amistosos e o início da Copa América. (M.B.) (A.N.)