A Seleção Brasileira de Ginástica Artística Feminina conquistou um feito histórico nesta quarta-feira (4). Em Antuérpia, na Bélgica, o Brasil foi vice-campeão mundial por equipes, melhor resultado do país na história dessa disputa no Campeonato Mundial. Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Júlia Soares somaram 165.530 pontos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (167.729). A França completou o pódio (164.064).

— Há muitos anos a ginástica brasileira trabalha por um resultado como este. No ano passado, quase conquistamos a vaga olímpica antecipadamente. Isso só comprova que não se trata de um resultado acidental. É consequência do empenho e da dedicação de muita gente. Só tenho que agradecer a essas atletas, por todo o trabalho duro, e aos patrocinadores da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), por nos dar todo o apoio necessário — disse o coordenador de Ginástica Artística Feminina da CBG, Francisco Porath Neto.

Nas eliminatórias, a equipe brasileira já havia assegurado a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, ao somar 164.297 pontos. A nota foi melhorada para a final, garantindo a presença no pódio com o vice-campeonato mundial.

Das cinco medalhistas de prata na Antuérpia, quatro são atletas do Flamengo (Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa e Lorrane Oliveira). A exceção é Júlia Soares, que defende o Centro de Excelência de Ginástica do Paraná, assim como a reserva da Seleção Brasileira no Mundial, Carolyne Pedro.

Nesta sexta-feira (6), haverá a disputa do individual geral. Pela primeira vez na história, o Brasil classificou duas atletas no primeiro grupo: Rebeca Andrade, que avançou na quarta posição, e Flavia Saraiva, na sexta. Vice-campeã olímpica da prova em 2020, Rebeca é a atual campeã mundial. Desta vez, o favoritismo é da estadunidense Simone Biles, que está de volta às competições.