Campos tem saldo positivo de empregos pelo quarto mês consecutivo, aponta o Caged
29/05/2024 14:17 - Atualizado em 29/05/2024 16:26
Saldo positivo na geração de empregos
Saldo positivo na geração de empregos
Pelo quarto mês consecutivo, o município de Campos conquistou saldo positivo de empregos. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, foram divulgados nesta quarta-feira (23). Em abril passado, o município apresentou um saldo líquido de 655 empregos, sendo 507 do setor de Serviços. Em 2024, foram 1.730 novas vagas de trabalho com carteira assinada.

O diretor de Indicadores Econômicos e Sociais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o economista Ranulfo Vidigal, explica que o resultado é reflexo também dos investimentos em infraestrutura que o Poder Público tem feito.

“Estamos vivendo um ano em que todos os meses apresentaram incremento do emprego formal e aumento do valor salarial de contratação. O Poder Público tem contribuído nessa conjuntura com os investimentos em infraestrutura”, disse Ranulfo ao acrescentar que o início da safra vai impactar também o resultado a ser observado no mês de maio.

Segundo os dados do Caged, além do setor de Serviços, que é o mais dinâmico da economia campista, a Indústria e a Construção foram outros setores que tiveram destaque em abril, com saldos de 119 e 94, respectivamente. Já a agropecuária obteve um saldo de 25 empregos.
Brasil 
A taxa de desemprego no trimestre encerrado em abril ficou em 7,5%, o menor para o período desde 2014. O índice é considerado estável em relação ao trimestre móvel terminado em janeiro de 2024 (7,6%) e 1 ponto percentual (p.p) abaixo do apurado no mesmo período de 2023 (8,5%). Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada nesta quarta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número de trabalhadores com carteira assinada chegou a 38,188 milhões, um recorde da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. O contingente de trabalhadores sem carteira também foi recorde, chegando a 13,5 milhões. A taxa de informalidade ficou em 38,7% da população ocupada, o que significa 39 milhões de trabalhadores informais, patamar próximo ao do trimestre móvel encerrado em abril de 2023 (38,9%).
Entre os motivos para esses números positivos, a pesquisadora do IBGE elenca o crescimento do emprego formal, caracterizado por ter melhores rendimentos, e a volta da contratação no serviço público em atividades ligadas ao ensino fundamental.
Fonte: Secom Campos 

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