Campos e Macaé entre as 10 que mais geraram empregos em fevereiro no RJ
03/04/2024 14:57 - Atualizado em 03/04/2024 17:04
Campos dos Goytacazes
Campos dos Goytacazes / Foto: César Ferreira/ Secom Campos
O resultado da empregabilidade do mês de fevereiro mostra a força do Norte e Noroeste Fluminense na geração de vagas de trabalho, com três cidades entre as 10 que mais geraram empregos no estado – Macaé, em quinto, Campos, em sétimo, e Itaperuna, em nono. Os dados são da plataforma Retratos Regionais da Firjan a partir dos números divulgados pelo Caged. São João da Barra também aparece com bons números, como a 14ª cidade entre os 92 municípios fluminenses.

No Norte, Macaé se destacou com 782 novas oportunidades, principalmente nos setores de Serviços (+583) e Indústria (+232). Em Campos foram gerados 540 empregos, com destaque para “Atividades de teleatendimento” (+311). Já em São João da Barra (+278), o setor de Construção elevou os números (+129).

“A região é um polo educacional, e isso contribui bastante para as contratações no setor de Serviços nesta época do ano. A diversidade de setores fortes é um diferencial da região, e sinaliza ao poder público, em todas as esferas, a nossa relevância econômica para promover o desenvolvimento do estado”, disse o presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira.

No Noroeste, Itaperuna aparece com 416 nova oportunidades geradas, principalmente por conta do setor de Construção (+212). Entre as atividades, a “Construção de edifícios” puxou o saldo positivo na cidade (+202).

“Os números comprovam a importância do novo Canteiro-Escola da Firjan SENAI Itaperuna, que será inaugurado na próxima terça-feira, dia 9 de abril. Sabemos que a Construção ajuda a movimentar diversos outros mercados, não só da Indústria, mas de Serviços e Comércio, de modo que este novo projeto da Firjan poderá contribuir para elevar ainda mais os índices de emprego e de desenvolvimento da região”, disse o presidente da Firjan Noroeste Fluminense, José Magno Vargas Hoffmann.

Indústria gerou quase 6 mil postos de trabalho

O setor industrial fluminense - contemplando as indústrias de Transformação, Extrativa, Construção e Serviços Industriais de Utilidade Pública - gerou 5.924 postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro deste ano, mais do que o dobro do registrado em fevereiro de 2023 (+2.361).

A Construção (+3.237) segue se destacando, seguida pelos segmentos de Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos (+629), Fabricação de Produtos Derivados do Petróleo e de Biocombustíveis (+315) e Fabricação de Produtos de Borracha e de Material Plástico (+250).

Considerando todos os setores econômicos, o estado do Rio de Janeiro criou 17.672 empregos com carteira assinada em fevereiro de 2024. O setor de Serviços teve saldo de 13.911 postos de trabalho, com destaque para a Educação por conta do movimento de volta às aulas. Em seguida, aparecem Atividades de Atenção À Saúde Humana (+2.158) e Administração Pública, Defesa e Seguridade Social (+1.860). Por outro lado, Agropecuária (-118) e Comércio (-2.045) tiveram redução de vagas no mês, em linha com o movimento sazonal.

Retratos Regionais- A plataforma Retratos Regionais da Firjan tem como base o saldo de empregos formais disponibilizados no Caged. Em painel setorial estão dados específicos dos setores industriais.
Em painel regional, que também permite a busca por município, é apresentado o cenário geral de empregos, incluindo todos os grandes setores. A plataforma pode ser acessada através deste link: https://bit.ly/2WunK6l.

Indústria nacional sofre duas quedas consecutivas
A segunda queda consecutiva da produção industrial reforça cenário adverso para o setor, mesmo com perspectiva de juros menores neste ano, em comparação com 2023. A análise foi divulga pela Firjan, nesta quarta-feira (3). De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção da indústria brasileira registrou, descontados os efeitos sazonais, queda de 0,3% em fevereiro em relação a janeiro.

A possibilidade de desaceleração do ritmo de cortes da taxa de juros acende o sinal de alerta, pois penalizaria ainda mais a capacidade produtiva e afetaria a taxa de investimento do país. Nesse contexto, a Firjan destaca que o apoio da política fiscal é primordial para a continuidade do ciclo de queda da taxa de juros.

"Construir um ambiente fiscal crível - sinalizando o cumprimento das metas estabelecidas e reduzindo a percepção de risco país - é fundamental para o equilíbrio macroeconômico. Taxas de juros mais baixas ampliariam o impacto das políticas econômicas voltadas para o aumento da produtividade, gerando efeitos positivos sobre o crescimento, o emprego e a renda", desta a Federação.
Fonte: Ascom Firjan

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