Coneflu aponta fragilidade da indústria fluminense em 2023
Sinais de fragilização da indústria fluminense, em 2023, foram apontados pelo levantamento da Coneflu (Conjuntura Econômica Fluminense), divulgado nesta quinta-feira (15). De acordo com os dados, a produção industrial no Rio de Janeiro cresceu 4,5% em 2023 com base no ano anterior, puxada, fundamentalmente, pela indústria extrativa que evoluiu 8,5%, enquanto a indústria de transformação cresceu somente 0,1% no ano.
De acordo com levantamento, os segmentos industriais relevantes como o farmoquímico e farmacêutico lideram o desastre com queda de 19,7% no ano, seguido pelo setor de confecção de artigos de vestuário e acessórios, com queda de 11,2%.
Outros setores também importantes como fabricação de veículos e metalurgia declinaram 9,8% e 7,6% consecutivamente no ano em análise.
Neste contexto econômico, a participação positiva fica somente nos setores ligados à indústria de petróleo. Destaque para a fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores, com crescimento de 50,4%; fabricação de produtos minerais não metálicos com crescimento de 16,1% e fabricação de coque, produtos derivados de petróleo e materiais plásticos, com crescimento de 11,2% em 2023, com base no ano de 2022.
"O ano de 2023 dá sinais claros sobre um consistente processo de desindustrialização no segmento de transformação, ao mesmo tempo em que apresenta uma perigosa concentração da indústria na atividade de extração de petróleo. Esta, por sua vez, tem baixa capacidade de fixar riqueza internamente em função da sua natureza exportadora de commodities e frágil cadeia produtiva", diz o diretor do Coneflu, o professor e economista Alcimar Chagas.
De acordo com levantamento, os segmentos industriais relevantes como o farmoquímico e farmacêutico lideram o desastre com queda de 19,7% no ano, seguido pelo setor de confecção de artigos de vestuário e acessórios, com queda de 11,2%.
Outros setores também importantes como fabricação de veículos e metalurgia declinaram 9,8% e 7,6% consecutivamente no ano em análise.
Neste contexto econômico, a participação positiva fica somente nos setores ligados à indústria de petróleo. Destaque para a fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores, com crescimento de 50,4%; fabricação de produtos minerais não metálicos com crescimento de 16,1% e fabricação de coque, produtos derivados de petróleo e materiais plásticos, com crescimento de 11,2% em 2023, com base no ano de 2022.
"O ano de 2023 dá sinais claros sobre um consistente processo de desindustrialização no segmento de transformação, ao mesmo tempo em que apresenta uma perigosa concentração da indústria na atividade de extração de petróleo. Esta, por sua vez, tem baixa capacidade de fixar riqueza internamente em função da sua natureza exportadora de commodities e frágil cadeia produtiva", diz o diretor do Coneflu, o professor e economista Alcimar Chagas.