Setor sucroalcooleiro na região esmagou 2 milhões de toneladas de cana em 2023
Dora Paula Paes 07/12/2023 16:58 - Atualizado em 07/12/2023 17:34
Safra de cana-de-açúcar
Safra de cana-de-açúcar / Divulgação - Agência Brasil
A questão meteorológica mais uma vez vai ditar as regras no campo. É dessa forma que trabalha o setor sucroalcooleiro na região. Em 2023, a moagem da produção da cana-de-açúcar começou em maio e foi encerrada em meados de novembro, quando foram esmagadas em torno de 2 milhões de toneladas de cana, mantendo o mesmo patamar da produção anterior. No início da safra, havia uma previsão de queda de até 10%, diante das condições do tempo, marcado pela seca em alguns períodos e muita chuva em outros.
O volume de cana produzido na região foi repartido para quatro parques fabris em operação: Coagro, Canabrava, Agrisa, em Cabo Frio, e Paineiras, no Espírito Santo. A usina Paraíso ainda não entrou em operação.
Em números, a Cooperativa Agroindustrial do Estado (Coagro-Unidade Sapucaia) moeu 871 mil toneladas de cana, com uma produção de 681 mil sacas de açúcar e 41 milhões de litros de etanol. Com grande número de associados, a Coagro tem, nos últimos anos, esmagado a maior fatia.
O presidente da Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan), Tito Inojosa, disse que em relação à próxima safra, 2023/2024, no momento, é impossível prever o que ocorrerá no campo nos próximos meses. “Em março conseguimos fazer a previsão. Tudo ainda vai depender das chuvas de verão”, disse ele.

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