Feira Regional da Reforma Agrária é realizada em Campos nesta segunda e terça-feira
Campos recebe nesta segunda-feira (9) e terça-feira (10), a 1ª Feira Regional da Reforma Agrária. O evento acontece durante todo o dia, no Boulevard Francisco de Paula Carneiro (Calçadão), no Centro, e é uma parceria do município com universidades públicas e sindicatos apoiadores da reforma agrária. Além da roda de conversa, o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) também levou para o calçadão uma feira da roça com alimentos cultivados nos assentamentos do Norte e Noroeste, além da venda de roupas e acessórios.
Nesta segunda, participaram de uma mesa redonda, com o tema “ Políticas públicas para reforma agrária”, o secretário de Agricultura de Campos, Almyr Júnior, o representante da Emater-RJ, Marcelo Erbas, e a deputada estadual Marina do MST.
Nesta segunda, participaram de uma mesa redonda, com o tema “ Políticas públicas para reforma agrária”, o secretário de Agricultura de Campos, Almyr Júnior, o representante da Emater-RJ, Marcelo Erbas, e a deputada estadual Marina do MST.
— Campos e região tem o maior número de assentamentos do MST do Estado, só aqui são 11 assentamentos. Está hoje aqui, fazendo oficialmente a primeira feira regional, tem uma simbologia importante. Então trazer aqui a conquista do assentamento através dos produtos orgânicos, é o diferencial na produção do nosso povo dos assentamentos da região — disse Marina do MST.
Ela comentou também sobre a mesa redonda. “Temos um marco principal para nós que é a nossa primeira lei conquistava na Assembléia Legislativa, que é de reconhecimento e construção de políticas públicas que reconheçam e fortaleçam as mulheres camponesas, sendo elas as mulheres do assentamento, da pequena agricultura, enfim. Essa é a importância de estarmos aqui celebrando, mas também pensando junto com o poder público”, falou.
Almy Júnior também comentou sobre a Feira Regional da Reforma Agrária. Ele destacou que Campos conta atualmente com mil famílias em assentamentos. "É um evento importante para a agricultura local. Precisamos debater efetivamente o que temos que construir para melhorar a vida dessas pessoas e transformar esses assentamentos, com mais de 18 mil hectares de terra, em áreas cada vez mais produtivas, porque elas ainda carecem de muita infraestrutura", informou.
O secretário explicou que é necessário deixar claro sobre o papel da Prefeitura, do Governo do Estado, do Governo Federal e destacou que o município tem feito sua parte. “ A importância dessa feira é para demonstrar aquilo que nós temos em Campos e o que falta para gente efetivamente transformar esses assentamentos em áreas mais produtivas. A prefeitura tem feito a sua parte, como reconstrução de estradas, assistência técnicas, postos e escolas reformadas, então antes de pensar que nós precisamos construir novas unidades de assentamento, nós precisamos cuidar daqueles que nós criamos como sociedade, melhorar a aprimorar o processo” concluiu.
Já Marcelo Ribas explicou que é fundamental os produtores dos assentamentos mostrarem sua produção. “ Ainda falta muito para eles conseguirem o mercado, primeiro pela questão da documentação, porque existe uma carência nessa área, mas é fundamental esse espaço para mostrar a produção de produtos de qualidade”, disse.
Sobre o debate, Marcelo mostrou o que a Emater-RJ pode fazer que é contribuir nos assentamentos. "Nós observamos uma grande dificuldade para os assentados acessar as políticas públicas com a falta de documentação, então a Emater vai dar esse apoio na parte de documentação, principalmente do cadastro do agricultor familiar. Nós estamos esperando o Incra dar o aval para que a Emater possa começar a emitir o cadastro de agricultor familiar, porque por enquanto, só o Incra pode fazer isso. A Emater tem escritório em quase todos os municípios do estado, então fica mais fácil a emitir esses documentos para os assentados e assim eles podem acessar as políticas públicas", explicou.
Ela comentou também sobre a mesa redonda. “Temos um marco principal para nós que é a nossa primeira lei conquistava na Assembléia Legislativa, que é de reconhecimento e construção de políticas públicas que reconheçam e fortaleçam as mulheres camponesas, sendo elas as mulheres do assentamento, da pequena agricultura, enfim. Essa é a importância de estarmos aqui celebrando, mas também pensando junto com o poder público”, falou.
Almy Júnior também comentou sobre a Feira Regional da Reforma Agrária. Ele destacou que Campos conta atualmente com mil famílias em assentamentos. "É um evento importante para a agricultura local. Precisamos debater efetivamente o que temos que construir para melhorar a vida dessas pessoas e transformar esses assentamentos, com mais de 18 mil hectares de terra, em áreas cada vez mais produtivas, porque elas ainda carecem de muita infraestrutura", informou.
O secretário explicou que é necessário deixar claro sobre o papel da Prefeitura, do Governo do Estado, do Governo Federal e destacou que o município tem feito sua parte. “ A importância dessa feira é para demonstrar aquilo que nós temos em Campos e o que falta para gente efetivamente transformar esses assentamentos em áreas mais produtivas. A prefeitura tem feito a sua parte, como reconstrução de estradas, assistência técnicas, postos e escolas reformadas, então antes de pensar que nós precisamos construir novas unidades de assentamento, nós precisamos cuidar daqueles que nós criamos como sociedade, melhorar a aprimorar o processo” concluiu.
Já Marcelo Ribas explicou que é fundamental os produtores dos assentamentos mostrarem sua produção. “ Ainda falta muito para eles conseguirem o mercado, primeiro pela questão da documentação, porque existe uma carência nessa área, mas é fundamental esse espaço para mostrar a produção de produtos de qualidade”, disse.
Sobre o debate, Marcelo mostrou o que a Emater-RJ pode fazer que é contribuir nos assentamentos. "Nós observamos uma grande dificuldade para os assentados acessar as políticas públicas com a falta de documentação, então a Emater vai dar esse apoio na parte de documentação, principalmente do cadastro do agricultor familiar. Nós estamos esperando o Incra dar o aval para que a Emater possa começar a emitir o cadastro de agricultor familiar, porque por enquanto, só o Incra pode fazer isso. A Emater tem escritório em quase todos os municípios do estado, então fica mais fácil a emitir esses documentos para os assentados e assim eles podem acessar as políticas públicas", explicou.