Azul pede prazo de 15 dias para avaliar pedidos contra suspensão de voos Rio-Campos
Os representantes da Azul Linhas Aéreas pediram um prazo de 15 dias para analisar os pedidos de manutenção dos voos que saem do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, para Campos, que foram suspensos desde o dia 2 de outubro. A questão também será levada pelo prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, ao Ministério de Portos e Aeroportos. Um ofício foi preparado por entidades de Campos e região para ser entregue ao ministro Sílvio Costa Filho lamentando a suspensão dos voos.
A reunião, que aconteceu nesta sexta-feira (6), foi convocada pelo vereador Juninho Virgílio e o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Edvar de Freitas Chagas Junior. Segundo o representante da CDL, uma outra reunião online, como ocorreu desta vez, já ficou agendada para o próximo dia 20.
De acordo com o vereador Juninho Virgílio, essa foi a segunda reunião da semana no Aeroporto Bartolomeu Lisandro, para falar sobre a paralisação dos voos Campos X Rio.
De acordo com o vereador Juninho Virgílio, essa foi a segunda reunião da semana no Aeroporto Bartolomeu Lisandro, para falar sobre a paralisação dos voos Campos X Rio.
"Pudemos expor a necessidade da nossa cidade em ter essa ponte aérea com a capital, o Edvar também mostrou ofícios de várias entidades de classes. Ficou acordado um novo encontro para o dia 20, porém estamos viabilizando uma viagem até Barueri-SP, para tratar diretamente com a diretoria da empresa, vamos seguir trabalhando junto com nosso prefeito Wladimir Garotinho para garantir o retorno dos voos na cidade o mais rápido possível", disse o parlamentar.
- O pleito foi encaminhado, assim como todos os ofícios que eu recebi e recebo diariamente contra essa decisão da Azul de suspensão dos voos. Tenho ofícios da prefeita de São João da Barra, Carla Caputi, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e de muitas outras entidades - disse Edvar, que mostra o ofício que será levado pelo prefeito Wladimir ao ministro.
No ofício ao ministro Costa Filho, as entidades relatam que a suspensão causa graves consequências e repercussões sociais, econômicas, financeiras e logística para as regiões Norte e Noroeste Fluminense, com uma população de quase 2 milhões de pessoas e, além de ser localização do grande investimento que é o Porto do Açu, em São João da Barra. As entidades reforçam que o ato normativo do Governo Federal, de limitação de voos no Santos Dumont, não pode justificar essa drástica suspensão e ainda citam alternativas como os Aeroportos do Galeão e Jacarepaguá.
Da reunião participaram, além do vereador Juninho e Edvar, representantes da Azul e os representantes da Infra, que é a concessionária que administra o aeroporto Bartolomeu Lysandro, em Campos.