A 1ª Exibição de Filme Independente no Cinema Darcy, na Uenf, em Campos, começa nesta quarta-feira (27) e se estende na quinta-feira (28). Nos dois dias, serão 26 títulos, entre animação, ficção e documentário. Algumas produções são locais, como a estreia do filme “Muitas coisas mudam” e o curta “A Febre”, ambos serão apresentados no primeiro dia. A entrada é franca em todas as sessões.

A programação do Cine Darcy começa às 13h, no dia 27, com os trabalhos de animação “De Dentro do Quarto” e “PIOinc”. Na sequência o experimental “Parabyaibayala” e as produções de ficção “Pandora”, “A Febre”, “Tragos” e a “Sagrada Travesti do Evangelho”. Já a partir das 19h, tem mais ficção: “Bella Donna” e “Besta Fera”. O primeiro dia da mostra será finalizado com os documentários “Exu Santa Clara”, “Travessias” e “Pixo na Cidade Modelo”.

No dia 28, o público poderá aproveitar as produções das 13h: “Navegar é Preciso” e “Mama - Africanos em São Paulo”, ambos documentários. Em seguida, mais uma série de filmes de ficção com apresentação de: “Bendita Hora”, “Accelerated”, “Firme”, “Nem Sempre” e “A Violinista”. Na sessão das 19h, os documentários “Muitas Coisas Mudam”, “A Resistência da Linha”, “Pedagogias da Navalha” e “Piracema”. Para fechar a última noite outras três produções de ficção: “Terminal”, “O Náufrago e o Espelho” e “Deixa”.

No caso da estreia do filme “Muitas coisas mudam”, ele foi produzido em Campos, com elenco da cidade, além de trilha sonora original também de artistas da região. Gravado em 2023, a história nasceu em 2019 e mistura romance e drama, com um pouco de suspense, como relatado pelo diretor e roteirista campista, Eduardo Hypolito. O filme fala sobre seguir ou não conseguir seguir a vida após um evento traumático que um dos personagens principais passa.

Já o curta “A Febre”, também produzido na cidade, esteve recentemente na “Mostra Terrível 3”, do Estação Net, no Rio de Janeiro, que promove filmes de terror, suspense e ficção. A produção é do estudante de Licenciatura em Teatro, no IFF/Campos, Daniel Xexéo.

O curta nasceu da admiração de Daniel por filmes de temática surrealista, fantástica e inusual. De acordo com o diretor, pensou em todo o filme durante um episódio de febre que foi acometido.