Três escritores de Campos mostram obras na Bienal de São Paulo
Dora Paula Paes 11/09/2024 07:02 - Atualizado em 11/09/2024 11:21
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Três escritores de Campos marcam presença na “meca” da literatura. Adriano Moura, Cris Lemos e Rebeca Samuel são os representantes da cidade, cada um ao seu estilo, na 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que acontece noAnhembi.O evento literário começou no último dia 6 e segue até15 de setembro, inclusive, nesta quarta-feira (11), será a vez de Rebeca Samuel apresentar seu trabalho ao público.

No domingo (8), Adriano Moura, veterno em bienais, esteve autografando o seu mais novo livro “ A inocência dos mortos”; seu romance, antes da Bienal, chegou a ganhar os palcos de Campos recentemente quando foi bastante aplaudida. Segundo ele, pela primeira vez na Bienal de São Paulo. Sobre seu trabalho literário - são cinco livros e participação em outros quatro - Moura destaca:
“Ainda não encontrei minha voz definitiva como autor. Talvez não a encontre. Acho que nem quero. Mas a escrita é, para mim, uma forma de tatuar, no mundo, as imagens verbais que não consigo-posso expressar pela fala”.

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Ficção Cristã em questão

Já Rebeca Samuel que terá contato nesta quarta com seu público-alvo na Bienal de São Paulo, se empenha em uma vertente literária de ficção Cristã.

De acordo com ela, é sua segunda vez na Bienal de São Paulo, porém a primeira vez levando seus livros.
“Estou muito feliz e animada para viver esse momento tão único e precioso de troca entre escritor e leitor. É lindo demais reencontrar amigos, autores, encontrar e receber o carinho dos leitores”. Com oito livros publicados (O Rugido do Leão está esgotado), ele diz que “Até os Confins”, “Até o Último Ribeirinho” e a “Última Dança” se encaixam perfeitamente para o público adolescente. Já “O Rugido do Leão”, “Oceano de Amor” e “Cartas de Um Bom Pai”, por conter mensagem mais forte, são direcionados aos jovens e adultos”, explica.

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“Desabafo de Mãe” de Cris Lemos 

Com sua obra “Desabafo de Mãe”, a também escritora campista Cris Lemos conta que aproveitou intensamente seu momento, na Bienal. A campista lançou seu primeiro livro na Bienal de Campos, em 2022. “Não imaginava que dois anos depois estaria autografando um novo livro na Bienal mais importante do país, e por uma editora tão prestigiada como a Conejo”, ressalta.

Segundo Cris Lemos, ela dividiu o espaço, na Bienal, com nomes que admira do meu meio literário como Bruno Back e o ilustrador Rafael Santana,na sexta e sábado do evento. Além claro, ainda salienta, a honra de ser recebida pela proprietária da editora Alcione Gimenez.

- Foi emocionante, as pessoas paravam e pediam para eu explicar a respeito do livro, antes de terminar minha sessão de autógrafos meus livros já haviam acabado.A minha maior surpresa foi que a maior quantidade de compradores eram filhos, depois que eu explicava o que significava a importância do livro “Desabafo de Mãe”. Acho que a dedicatória mais emocionante que escrevi foi de uma filha, que me pediu para escrever para a sua mãe. Vê os olhos lacrimejantes dos filhos e de algumas mães, após entender o peso dessa temática, foi uma experiência que eu nunca vivi em quase quatro anos como escritora. Realmente, as mães precisam ser ouvidas. E é sobre isso que o livro aborda, as mães não pedem grandes gestos, ou que façam algo para resolver suas questões, elas só querem ser ouvidas”, relata a autora, que também assinalou, no evento, o nome de mais um autor campista.

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