Apresentações e oficinas marcam os 154 anos da Lira de Apolo
No último domingo (19), a Sociedade Musical Lira de Apolo celebrou 154 anos. A banda mais antiga de Campos é vista como símbolo de resistência da cultura da cidade. Para celebrar a data, a banda realizou apresentações em escolas do município e na sua sede, localizada na Praça do Santíssimo Salvador. A programação de aniversário também incluiu oficinas. As ações foram contempladas no edital estadual “Pra Ver a Banda Passar RJ”, da Lei Paulo Gustavo.
Resistência – Em 19 de novembro de 1990, a sede da Lira de Apolo sofreu um grande incêndio que destruiu instrumentos, uniformes, repertório e equipamentos, além de deixar seu prédio em estado quase irrecuperável. Quase. Após um hiato demais de duas décadas, em 2012, as obras de restauração do prédio – tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) – foram retomadas pelo maestro Ricardo de Azevedo e uma diretoria composta somente por músicos. Com avanços positivos na recuperação de sua sede, a entidade segue lutando para concluir as obras.
“A obra de restauro está quase completa, e fizemos tudo com recursos da banda e dos músicos, além da colaboração de amigos e admiradores. Mas, infelizmente a luta pela reconstrução não tem nenhum apoio financeiro do poder público. Foi realizada a reestruturação do prédio, restauro do telhado, torres, assoalho em roxinho, escadaria, portas do segundo andar, banheiro e cozinha. Com todas as dificuldades seguimos resistindo e, com a certeza de que sabemos que a história da Lira de Apolo representa muito para o município”, disse o maestro da banda, Ricardo de Azevedo.
“A obra de restauro está quase completa, e fizemos tudo com recursos da banda e dos músicos, além da colaboração de amigos e admiradores. Mas, infelizmente a luta pela reconstrução não tem nenhum apoio financeiro do poder público. Foi realizada a reestruturação do prédio, restauro do telhado, torres, assoalho em roxinho, escadaria, portas do segundo andar, banheiro e cozinha. Com todas as dificuldades seguimos resistindo e, com a certeza de que sabemos que a história da Lira de Apolo representa muito para o município”, disse o maestro da banda, Ricardo de Azevedo.
Foto e vídeo: Rodrigo Silveira