Começou nessa sexta-feira (22) e segue até domingo (24) a quinta edição do Festival Doces Palavras (FDP), que está sendo quase integralmente realizada no quadrilátero histórico de Campos. A única atração fora daquela região da cidade foi a cerimônia de abertura, com o plantio de três mudas de Grumixama no jardim do Teatro Municipal Trianon. Grande incentivador do FDP!, o advogado, professor, historiador, ex-vereador, cantor, compositor e violonista Hélio de Freitas Coelho foi lembrado em uma mesa.

— Estamos iniciando uma festa com a cara do campista, exibindo duas das suas tradições mais belas: os doces e a literatura — disse o prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, durante o plantio de mudas no Trianon. — Junto à sociedade civil, a Prefeitura de Campos promove o 5º FDP!, com mesas e exposições que são fundamentais para o conhecimento de partes importantes da nossa história, principalmente para os mais jovens que, muitas vezes, por falta de oportunidade, não a conhecem. Que seja uma festa maravilhosa — pontuou.

Também participaram da cerimônia a primeira-dama, Tassiana Oliveira; o presidente da Academia Campista de Letras (ACL), Christiano Fagundes; o vice-presidente da Associação de Imprensa Campista (AIC) e idealizador do FDP!, Vitor Menezes; o professor e pesquisador Marcelo Sampaio, presidente do Centro Cultural que leva o seu nome; a presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Auxiliadora Freitas, e a diretora-executiva da mesma fundação, Sylvia Paes. Várias doceiras marcaram presença, entre elas Dayse Souza Cruz, bem como diversos produtores culturais.

Entre as mesas dessa sexta, houve o bate-papo “Saudades do poeta”. Tratou-se de uma homenagem a Hélio de Freitas Coelho, que morreu em junho, aos 75 anos. Integraram a conversa a advogada Grasielly Seabra, o jornalista Avelino Ferreira, o advogado e professor Levi Quaresma e o diretor de redação da Folha da Manhã, o jornalista e poeta Aluysio Abreu Barbosa; com mediação da professora Luciane Soares. Antes, foi exibido um vídeo com depoimentos de Helinho, como era conhecido o homenageado.

— Helinho era um vulcão em erupção. Ele era político, músico, advogado, professor, tudo isso ao mesmo tempo, com múltiplas frentes de atuação — destacou Aluysio.

Além dos integrantes da mesa, também falaram sobre Hélio Coelho sua prima Auxiliadora Freitas e o jornalista Chico de Aguiar, contemporâneo e amigo. “Helinho era plural na sua singularidade”, definiu a presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima.

Antes do bate-papo, foi exibido um vídeo com depoimentos dos filhos de Helinho, como era conhecido o homenageado. Muitas lembranças e informações sobre alguém que marcou a cidade de Campos, inclusive tendo presidido a Câmara Municipal e a Academia Campista de Letras (ACL).