Municipalização da livraria Ao Livro Verde será debatida na Câmara nesta segunda
Em meio à campanha para salvar a livraria mais antiga do Brasil, a municipalização de Ao Livro Verde foi debatida em audiência pública, nesta segunda-feira (14), na Câmara Municipal. Em suas redes sociais, o vereador Dr. Edson Batista afirmou que o assunto foi levado ao prefeito Wladimir Garotinho, que aprovou a ideia.
A mesa sobre a municipalização foi composta por Marquinho Bacellar (Solidariedade), Bruno Vianna (PSD) e Rogério Matoso (União). Iniciando as discussões, o presidente da Fundação Cultural de Campos, Adelfran Lacerda, destacou o apoio das entidades ao movimento que tenta impedir o fechamento da livraria. Ele entregou ao presidente da Câmara, o abaixo-assinado que já possui 1913 assinaturas.
Adelfran Lacerda também explicou a situação financeira da livraria, que entrou com pedido de autofalência judicial diante de uma dívida de R$1,6 milhão. De acordo com o representante, o principal motivo do débito seria o grande impacto que o comércio teve durante a pandemia.
Lacerda sugeriu que a Câmara Municipal crie uma comissão técnica para analisar as propostas que estão chegando à campanha, como a possibilidade de criação de uma “Casa de Cultura - Livraria Ao Livro Verde”, no centro da cidade. “Já existe um projeto do Executivo municipal de revitalização do centro histórico de Campos.Esse gesto concreto da Prefeitura de Campos seria uma virada de chave, seria o início efetivo da implantação desse projeto de revitalização do centro da cidade”, disse.
Lacerda sugeriu que a Câmara Municipal crie uma comissão técnica para analisar as propostas que estão chegando à campanha, como a possibilidade de criação de uma “Casa de Cultura - Livraria Ao Livro Verde”, no centro da cidade. “Já existe um projeto do Executivo municipal de revitalização do centro histórico de Campos.Esse gesto concreto da Prefeitura de Campos seria uma virada de chave, seria o início efetivo da implantação desse projeto de revitalização do centro da cidade”, disse.
O presidente da Academia Campista de Letras, Cristiano Fagundes, falou da importância histórica da livraria. “Uma livraria não pode ser concebida apenas como um comércio de livros. Pensar uma livraria de forma restrita, como uma casa destinada apenas à venda de livros, é um pensamento pequeno e totalmente fora do compasso social”, pontuou.
A coordenadora do Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho, Rafaela Machado, falou do legado da história do Brasil e apontou que é essencial pensar caminhos para se chegar à solução.“Quando a gente fala sobre a livraria mais antiga do Brasil, é uma discussão que tem que perpassar outros ambientes. Aos vereadores cabe, inclusive, o papel de levar para Alerj, Senado, Brasília, para que a gente discuta nacionalmente o que está acontecendo com a Ao Livro Verde”, disse.
A coordenadora do Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho, Rafaela Machado, falou do legado da história do Brasil e apontou que é essencial pensar caminhos para se chegar à solução.“Quando a gente fala sobre a livraria mais antiga do Brasil, é uma discussão que tem que perpassar outros ambientes. Aos vereadores cabe, inclusive, o papel de levar para Alerj, Senado, Brasília, para que a gente discuta nacionalmente o que está acontecendo com a Ao Livro Verde”, disse.
Também participaram da audiência a vice-presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Fernanda Campos; o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Campos), Edvar Chagas; o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campos (ACIC), Fernando Loureiro; e o vice-presidente da Associação de Imprensa Campista (AIC), Vitor Menezes.