O resgate da história de o Gordo e o Magro no rádio de Campos
Anos 90. As chamadas dos blocos noticiosos da Rádio Cultura de Campos eram lidas direto do setor de jornalismo. Um dia, o operador Rogério Amorim passou o sinal para a redação e ninguém estava lá para anunciar o destaque da notícia.
Mas deu para ouvir, pelo ar, uma algazarra sem tamanho. A voz predominante era a de Luiz Cândido Tinoco. Ele estava incentivando um duelo entre o repórter esportivo Luiz Augusto Barcelos, o “Gordo”, e Souza Neto, que é magérrimo e cobria a área policial.
A intenção era reeditar a velha história do Gordo e o Magro. Luiz Augusto, que também atende pelo apelido “Lo Costello”, dado por Nicolau Louzada, tem verdadeira fixação por microfone.
Na cobertura de um desfile de Carnaval, ele ficou roxo de raiva. É que o colega Salvador Nunes grudou no microfone, deixando-o fora da transmissão do palanque oficial.
Pior do que ficar longe do microfone, foi a ordem que veio de Pessanha Filho, o coordenador da transmissão. Era para o “Gordo” deslocar-se para a área de concentração das escolas de samba.
Sem vez no palanque oficial — onde ocorrem os comes e bebes para as autoridades, convidados e o pessoal da imprensa — o jeito foi o “Gordo”, longe da boca livre, matar a fome com uns bolinhos na periferia da Av. 15 de Novembro.
Mas deu para ouvir, pelo ar, uma algazarra sem tamanho. A voz predominante era a de Luiz Cândido Tinoco. Ele estava incentivando um duelo entre o repórter esportivo Luiz Augusto Barcelos, o “Gordo”, e Souza Neto, que é magérrimo e cobria a área policial.
A intenção era reeditar a velha história do Gordo e o Magro. Luiz Augusto, que também atende pelo apelido “Lo Costello”, dado por Nicolau Louzada, tem verdadeira fixação por microfone.
Na cobertura de um desfile de Carnaval, ele ficou roxo de raiva. É que o colega Salvador Nunes grudou no microfone, deixando-o fora da transmissão do palanque oficial.
Pior do que ficar longe do microfone, foi a ordem que veio de Pessanha Filho, o coordenador da transmissão. Era para o “Gordo” deslocar-se para a área de concentração das escolas de samba.
Sem vez no palanque oficial — onde ocorrem os comes e bebes para as autoridades, convidados e o pessoal da imprensa — o jeito foi o “Gordo”, longe da boca livre, matar a fome com uns bolinhos na periferia da Av. 15 de Novembro.