Mais do que reabertura de Ao Livro Verde, centro de Campos precisa da Lyra de Appolo
Saulo Pessanha 17/04/2024 08:45 - Atualizado em 19/04/2024 10:34
O prefeito Wladimir Garotinho assumiu um compromisso com a Câmara de Dirigentes Lojistas de mudar a fisionomia e aspectos funcionais do chamado Centro Histórico de Campos. É via uma série de intervenções através do programa “Prefeitura em Ação”.
Não se sabe se está no pacote de obras. Mas um dos primeiros passos no plano de intervenção no Centro Histórico precisa envolver a Lyra de Appolo — cuja sede é um dos principais cartões postais da cidade.
A Lyra de Appolo foi atingida por um incêndio em 1990. Apesar da longevidade do sinistro, o prédio ainda não foi recuperado no seu todo. O que já se fez é resultado do trabalho do maestro Ricardo de Azevedo e da diretoria da instituição.
A fachada desfigurada da Lyra de Appolo, cenário que tem se mantido ao longo de tantos anos, mostra uma indiferença do poder público diante da necessidade de recuperação da centenária instituição.
A oportunidade, ao que parece, surge agora. Mais até do que a reabertura de Ao Livro Verde bancada pela Prefeitura, defendida por algumas entidades, investir na recuperação da Lyra de Appolo merece prioridade.
Afinal, as bandas de música fazem parte da cultura de Campos. Situada ao lado da Catedral Diocesana, a Lyra de Appolo possui 154 anos e, diferentemente de Ao Livro Verde, não tem fins lucrativos. É uma instituição de muita tradição e não pode continuar sem atividade e com a sua sede mutilada.

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