Caso possa ser candidato, qual seria o plano de Anthony Garotinho para 2026?
Saulo Pessanha - Atualizado em 01/10/2023 08:37
Admitindo-se que Anthony Garotinho volte a ficar elegível em 2026 — a partir da minirreforma eleitoral — qual seria o seu plano para as urnas? É uma interrogação porque, na família, há o nome de Clarissa para lhe fazer concorrência.

O caminho natural de Garotinho é a busca de um mandato na Câmara dos Deputados. Mas o que não se sabe é se Clarissa planeja retomar uma cadeira em Brasília.

Clarissa, pelo que já admitiu lá atrás, gostaria de permanecer no Rio, o que abriria a hipótese, caso prefira um mandato na Alerj, de então fazer uma dobrada com o pai.

O fato é que a minirreforma eleitoral, que mexe na Lei da Ficha Limpa e na pena da Inelegibilidade, pode antecipar o retorno de Garotinho às urnas. E não só ele, mas Eduardo Cunha, Roberto Arruda e Paulo Maluf.

Garotinho, pela lei atual, está impedido de concorrer nas urnas desde 2018, quando foi condenado por improbidade administrativa. O caso está relacionado a irregularidades cometidas quando foi secretário estadual, entre 2005 e 2006.
AUTORIA

O projeto da minirreforma eleitoral é de autoria da deputada Dani Cunha (União-RJ). Trata-se da filha de Eduardo Cunha, um ex-aliado e atual desafeto de Garotinho. O texto já foi aprovado na Câmara.

O projeto vai para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Para que possa valer para as eleições de 2024, precisa virar lei pelo menos um ano antes do pleito, ou seja, tem que estar sancionado até 6 de outubro.

É certo que quanto antes estiver elegível é importante para Garotinho. Mas ele não teria tanto interesse assim a tempo de poder ser candidato em 2024. Afinal, a eleição é municipal e o filho Wladimir vai buscar a reeleição.

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