Em seu aniversário UENF recebe pedidos de presente
Edmundo Siqueira 18/08/2022 19:57 - Atualizado em 18/08/2022 20:07
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29 anos. A Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) teve a primeira aula ministra em 16 de agosto de 1993. A universidade foi criada por um movimento orgânico, em Campos. Fruto de articulações e um conjunto de forças locais que buscavam uma instituição de ensino pública que olhasse para o interior. As primeiras comissões e grupos de trabalho criados contaram com intelectuais e acadêmicos campistas.
20 milhões. Esse foi valor conseguido em um acordo firmado entre Assembleia Legislativa do Rio (ALERJ), Prefeitura de Campos e UENF, para o restauro do Solar do Colégio e para digitalização do acervo do Arquivo Público Municipal, abrigado no mesmo prédio. O Termo de Cooperação Técnica foi assinado em 19 de maio, no Palácio da Cultura.

100 dias. Esse é o tempo que a UENF ficou como responsável pelas obras no Arquivo Público, com os recursos em caixa.

136 dias. É o tempo que falta para acabar o ano de 2022, quando os 20 milhões correm o risco de voltar para a ALERJ.
Os Pedidos
O tempo, implacável, cobra que se inicie um novo ciclo quando um aniversário é comemorado. E que promessas sejam cumpridas. 


Na semana de comemorações da UENF, o presidente da CDL Campos, Edvar Jr., procura este espaço para intermediar um pedido de “presente” à universidade: “O aniversário é da UENF e eu que gostaria de pedir um presente; o restauro do Solar do Colégio e as intervenções no Arquivo Público”.

O jornalista Aluysio Abreu Barbosa, lembra no grupo de WhatsApp do seu blog Opiniões e do programa Folha no Ar, o aniversário da coordenadora do Arquivo, Rafaela Machado, nesta quinta-feira (18):

— Em meu nome e, quero crer, do grupo, os parabéns pelo dia de hoje à historiadora Rafaela Machado, que tem desenvolvido um trabalho digno de elogio à frente do nosso Arquivo Público Municipal, à espera de uma reforma com dinheiro já disponível e que parece não sair nunca.

Como resposta, a historiadora também pede esse “presente” à UENF:

— De fato, o maior presente será, acredito muito nisso, ver Arquivo e Solar receberem tão sonhada obra.

O “presente” pedido, não somente por Edvar, Aluysio e Rafaela, mas por todo campista que se preocupa com o patrimônio histórico e cultural da cidade, é justo. E a UENF, que foi a responsável pelo renascimento do Solar há 29 anos, precisa presentear a todos com aplicação dos recursos. Antes que a universidade comemore 3 décadas.

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