Amor Sem Respostas
Amar é algo tão natural em nosso cotidiano, mas às vezes não paramos para refletir . Quanto amor colocamos em nossas ações e nem percebemos.
Há amor no cuidado, em um telefonema de saudade ou preocupação e até numa mensagem.
O diálogo se faz presente de forma espontânea . Somos acolhidos e também acolhemos.
Quando lidamos com um contexto que foge à rotina, onde precisamos aprender a nos comunicar de forma não verbal às vezes, precisamos usar a nossa sensibilidade no olhar, sem esperar frases prontas e muitas vezes parece que apenas um lado ama.
É difícil enfrentar situações que fogem ao nosso controle. E a vida nos impõe que é necessário aprender e respeitar o outro em suas limitações, seja pela idade, pelo processo de aprendizagem, alguma doença que impede a comunicação e nos deixa sem chão.
"Amar sem respostas".
Por Gabriela Quintanilha
Por Gabriela Quintanilha
Amar é algo tão natural em nosso cotidiano, mas às vezes não paramos para refletir . Quanto amor colocamos em nossas ações e nem percebemos.
Há amor no cuidado, em um telefonema de saudade ou preocupação e até numa mensagem.
O diálogo se faz presente de forma espontânea . Somos acolhidos e também acolhemos.
Quando lidamos com um contexto que foge à rotina, onde precisamos aprender a nos comunicar de forma não verbal às vezes, precisamos usar a nossa sensibilidade no olhar, sem esperar frases prontas e muitas vezes parece que apenas um lado ama.
É difícil enfrentar situações que fogem ao nosso controle. E a vida nos impõe que é necessário aprender e respeitar o outro em suas limitações, seja pela idade, pelo processo de aprendizagem, alguma doença que impede a comunicação e nos deixa sem chão.
sso nos tira da nossa zona de conforto. Temos que reaprender a amar em silêncio e aceitar o que o outro, em sua limitação, consegue nos dar amor. É um desafio diário conviver com a diferença. Que nada nos impeça de conseguir enxergar nos detalhes esse amor.
A sensação de vazio, de frustração, decepção é comum, porque não fomos culturalmente ensinados a agir e a esperar reações inesperadas.
Seria tão mais fácil ouvir "Eu te amo", como numa música. Entendemos então que o amor às vezes está em um sorriso, em um abraço espontâneo, no olhar...
Dessa forma, conseguimos enfrentar os desafios da vida e não exigir respostas. Fazemos por amor, por afeto e porque é o caminho.
Como dizia Cazuza: "O nosso amor a gente inventa"...
Este texto é uma homenagem a todas as mães atípicas e às famílias que enfrentam alguma doença que impeça a comunicação.
Com carinho,
Gabriela Quintanilha
Psicóloga
A sensação de vazio, de frustração, decepção é comum, porque não fomos culturalmente ensinados a agir e a esperar reações inesperadas.
Seria tão mais fácil ouvir "Eu te amo", como numa música. Entendemos então que o amor às vezes está em um sorriso, em um abraço espontâneo, no olhar...
Dessa forma, conseguimos enfrentar os desafios da vida e não exigir respostas. Fazemos por amor, por afeto e porque é o caminho.
Como dizia Cazuza: "O nosso amor a gente inventa"...
Este texto é uma homenagem a todas as mães atípicas e às famílias que enfrentam alguma doença que impeça a comunicação.
Com carinho,
Gabriela Quintanilha
Psicóloga