A primeira nota de 2023 é, também, a última do blog ainda hospedado no Folha 1, portal do jornal Folha da Manhã. Depois de pouco mais de oito anos (a primeira nota do blog foi no dia 28 de novembro de 2014), muito aprendizado e troca de informações, chegou o momento de fechar este ciclo.

A você, leitor, junto ao desejo de um ano novo de sucesso, saúde e realizações, o agradecimento por tudo. A sua confiança no nosso trabalho fez este blog figurar sempre entre os mais lidos do portal Folha 1. Não é uma despedida. Só um até breve, já que o Blog do Arnaldo Neto logo estará de volta, trilhando caminhos próprios.

Ao Grupo Folha de Comunicação, o agradecimento pela confiança ao longo desses quase nove anos. Como repórter, função da qual nunca o jornalista de redação deve deixar de lado, escrevi para todas as editorias do impresso. Como editor, passei por Geral, Esporte e Política, além de ter sido colunista, escrever artigos de opinião e integrar o time de responsáveis do Ponto Final. Desde maio de 2018, a convite do diretor de redação da Folha, Aluysio Abreu Barbosa, estava como editor-geral do jornal.

Ainda no Grupo, tive a honra de ser convidado para integrar a bancada do Folha no Ar, principal programa da grade da Folha FM, que alcançou rapidamente um sucesso indiscutível. Estive na bancada no dia 28 de março de 2019, primeiro dia da emissora no ar, e fiz a última participação como titular no dia 30 de dezembro de 2022. Foram incontáveis horas de entrevistas, e só posso agradecer pela oportunidade e o aprendizado adquirido neste período.

Aos colegas de redação e rádio ao longo de todos os anos, o agradecimento pela troca de conhecimento e informações — e o pedido de desculpa por algum exagero também nesse período, já que fechamento de jornal não é tarefa das mais tranquilas. Jornalista não “sobrevive” se não tiver fontes. A todos os amigos que ao longo desses anos nos ajudaram com as informações relevantes para a sociedade, fica também um agradecimento especial (e um pedido para que não nos abandone).

Inicialmente, pensei em não escrever esse texto de despedida, por correr o risco de ser piegas. No entanto, acredito que não seria justo com você, leitor, nem com o Grupo Folha, com os quais sempre terei o maior respeito e gratidão.

Um ciclo termina, logo outros começam.

Muito obrigado por tudo! E até breve.