Protetora dos animais em SJB, Mônica Paes morre aos 58 anos
24/03/2022 20:18 - Atualizado em 25/03/2022 17:08
Mônica com um dos amimais que resgatou ao longo dos anos
Mônica com um dos amimais que resgatou ao longo dos anos
Defensora dos animais em São João da Barra, Mônica Paes morreu nesta quinta-feira (24), aos 58 anos. Ela foi encontrada sem vida por familiares, na sua residência, em Atafona. As primeiras informações são que a causa da morte teria sido um infarto. Muito conhecida na cidade, sobretudo pela postura firme na briga pelos direitos dos animais, ela já trabalhou em diferentes setores da Prefeitura e na Câmara do município. Participou de alguns programas de rádio e gostava de participar das campanhas eleitorais, sobretudo as municipais, sempre marcando posição. Também costumava contar com entusiasmo que teve passagem pela imprensa campista, bem como os tempos em que era destaque entre as musas da escola de samba sanjoanense O Chinês.
Desde o ano passado ela trava uma luta, nas redes sociais, para que a Prefeitura destinasse uma verba específica, que teria chegado por emenda ao município, para castração animal (castramóvel) e que teria recebido outra destinação. Nas diversas conversas em que manteve com o blog, além dos comentários “em off” durante o Folha no Ar, Mônica sempre falava da esperança de que o município pudesse contar com um canil, para que os animais de ruas pudessem ser encaminhados para lá, recebendo cuidados, sendo castrados e colocados para adoção responsável — o que, há muito tempo, é uma necessidade no município.
Nas redes sociais, diversas manifestações começaram a ser postadas na noite dessa quinta. Entre elas, a da jornalista Silvia Salgado. “Mônica foi uma das meninas mais lindas da sua geração. Musa da 'Turma do Brim', de Caco Campos, pontificou nas passarelas, foi fotografada, festejada, aplaudida. Saudades das nossas tardes em A Notícia, onde diariamente batia ponto. Quando chegava 'os meninos de Hervê' ficavam alvoroçados diante dos seu olhos de gata. Mônica, estou em choque com a sua partida prematura, repentina. Mas agradeço aos deuses por ter tido a oportunidade de me despedir de vc com um longo abraço e um dedo de prosa”, contou, relatando, ainda, ter encontrado com Mônica, em Atafona, na última sexta-feira (18). 
O corpo foi velado na capela em frente ao cemitério São João Batista, em São João da Barra, onde aconteceu o sepultamento na manhã desta sexta-feira (25). 
Mônica deixa a mãe, dois filhos e três netos.

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    Arnaldo Neto

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