O vereador Maicon Cruz (PSC) teve papel decisivo na derrota (aqui) imposta à base do governo Wladimir Garotinho (PSD) na sessão desta terça-feira (15), na qual o líder da oposição, Marquinho Bacellar (SD), venceu o candidato à reeleição apoiado pelo prefeito, Fábio Ribeiro (PSD). Maicon chegou a assinar uma lista de apoio a Fábio, aparecendo como o 13º voto. Contudo, no plenário, votou em Marquinho. A sessão foi encerrada devido a mais uma confusão envolvendo o vereador do PSC e Juninho Virgílio (Pros). Depois de deixar o prédio da Câmara, Maicon defendeu que a Casa seja “independente”:
— A Câmara tem que ser independente, necessita ser independente para fortalecer os trabalhos dos colegas vereadores, do nosso mandato na fiscalização. É público e hoje eu demonstrei que o meu voto é independente.
Ele também comentou sobre a polêmica durante o recesso parlamentar, envolvendo seu nome e o do ex-vereador Thiago Virgílio. Nas redes sociais, Thiago questionou o fato de Maicon se posicionar como “independente” e ter cargos no governo, sendo apoiado nos comentários por Juninho. “Ele questionava que eu não abria mão do de espaços no governo, que ele alegava que eu tinha. E hoje eu demonstrei que o meu compromisso é com a população de Campos, votando de acordo com a população, votando junto com os colegas que realmente querem uma Câmara independente”, disse o vereador.
Maicon ainda criticou falhas no governo Wladimir, “principalmente na área da educação”. Segundo o vereador, agora cotado para assumir a primeira secretaria da Mesa Diretora no próximo biênio, ele tem “encontrado diversas de inconsistência nas contas públicas” na Educação.