O advogado Filipe Estefan vai assumir a presidência da 12ª subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Campos, pela terceira vez, a partir de janeiro de 2022, tendo como vice, também pela terceira vez, o advogado Carlos Alexandre de Azevedo Campos. Por762 (62,51%) a 431 (35,36%), a chapa Uma Nova Ordem venceu a disputa desta terça-feira (16), contra o atual presidente, Cristiano Miller — da chapa Unidos Pela Ordem.
A votação aconteceu entre 9h e 17h, com quatro urnas na Casa do Advogado Dr. Paulo Rangel de Carvalho. Com 1.229 votantes, foram 11 votos brancos e 15 nulos.
Filipe e Carlos Alexandre estiveram à frente da instituição por dois triênios, de 2007 a 2012.
Antes mesmo da oficialização do resultado — desde o início da apuração com vantagem para Filipe — Miller cumprimentou Estefan, na frente da instituição. Filipe fez um discurso de agradecimento. “Agradeço aos amigos advogados que acreditaram na nossa campanha de proposições e estiveram conosco nesta caminhada. A vitória é a primeira etapa, a próxima será assumir e trabalhar”, ressaltou. Sobre ser seu terceiro mandato, Filipe ressaltou que cada eleição é única.
Segundo Miller, independentemente do resultado, o trabalho foi feito e seu grupo apoiador se manteve unido até o fim. “Sempre no propósito de se dedicar à advocacia, numa campanha ética. A gente vai encerrar o mandato orgulhoso do que foi feito e desejo boa sorte à chapa vencedora e que faça um excelente trabalho à frente da OAB”, disse.
No Folha no Ar da última quinta-feira (11), Filipe e Carlos Alexandre apresentaram suas propostas e criticaram o atual presidente, por conduzir uma gestão, na visão deles, omissa. Eles acreditam que podem fazer com que a categoria possa ser mais respeitada e defendem uma OAB de portas abertas para o advogado no dia a dia.
Novidade – Pela primeira vez na história das eleições da OAB esteve em vigor o sistema de cotas e paridade de gênero aprovado pelo Conselho Federal da OAB em novembro de 2020. De acordo com a decisão, a composição de uma chapa deveria atender a percentuais pré-estabelecidos de gênero e etnia. Tanto o Conselho Titular quanto o suplente tiveram que apresentar proporções iguais de homens e mulheres.
Já no campo das cotas étnicas, a equivalência de foi de pelo menos 30% do total de cargos da chapa.