Edson Batista recusa direção da Emugle, mas se diz "disposto a atuar na cultura"
Fechada durante todo ano de 2020, a Escola Municipal de Gestão do Legislativo (EMUGLE) tem futuro incerto. A possiblidade do retorno de suas atividades na próxima legislatura, com a nomeação de novo diretor, foi aventada por veículo de mídia local que dava como certa a indicação do ex-vereador Edson Batista (Pros) para o órgão. Em nota, Batista confirma que houve o convite, mas que não foi aceito. "Não seria viável desenvolver projetos na Emugle", afirma, dizendo ainda estar "aguardando a inserção em outros projetos".
Edson Batista, que teve 1.192 votos nas últimas eleições e está na primeira suplência de vereador pelo partido PROS, presidia a Câmara de Vereadores quando a EMUGLE foi criada, em 2013. 
A Escola de Gestão do Legislativo começou a se tornar realidade em novembro de 2013, com a aprovação da lei que a regulamentava, passando a ter personalidade jurídica e tendo sede na Rua Baronesa da Lagoa Dourada, no Centro de Campos. O espaço contava com salas de aula , um miniauditório, uma Biblioteca Campistana, o Memorial da Câmara e ainda o estúdio da TV Câmara. Além da função primeira de aperfeiçoamento da administração pública, o órgão foi palco de importantes ações na cultura. Para um legislativo que passou por eleições que promoveram renovação em percentual considerável, uma escola de gestão cumpriria um papel fundamental. 
Ao blog, Edson Batista confirma que recusou o convite para ser diretor da Emugle, apesar de reconhecer sua importância. Afirma que "estaria disposto a atuar na Cultura, onde ele realizei grandes projetos na presidência da Câmara Municipal", citando a TV Câmara, o Corredor Histórico e Cultural, a Central de Digitalização, o Centro de Documentação Audiovisual (Cedav), e o apoio ao Festival Doces Palavras. 

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    Edmundo Siqueira

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