O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) realiza nesta terça-feira, a partir das 11h, no Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), a cerimônia de diplomação dos deputados estadual e federal, além dos senadores e o governador, Wilson Witzel (PSC) e o vice Cláudio Castro (PSC), eleitos em outubro. Ao todo, foram 120 eleitos, porém, pelo menos seis parlamentares escolhidos para assumir cadeiras na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) estão presos acusados de corrupção. Nesta segunda, o Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu que o deputado federal eleito Vinícius Farah (MDB), também preso, não recebesse o diploma.

O Norte e o Noroeste Fluminense serão representados, a partir de fevereiro de 2019 – quando acontece a posse – por seis deputados estaduais: Rodrigo Bacellar (SD), Gil Vianna (PSL), Welberth Rezende (PPS), Jair Bittencourt (PP), João Peixoto (DC) e Bruno Dauaire (PR); além de e quatro deputados federais: Christino Áureo (PP), Felício Laterça (PSL) e os irmãos Wladimir (PRP) e Clarissa Garotinho (Pros).

Também foram eleitos em outubro os senadores Flávio Bolsonaro (PSL) e Arolde de Oliveira (PSD). Ao todo, são 70 deputados estaduais e 46 federais que irão representar o Rio de Janeiro em Brasília, com 65,2% de renovação em comparação com a última legislatura.

Alvo de pelo menos duas operações contra a corrupção, a Alerj teve dez deputados presos nos últimos meses. Destes, cinco foram reeleitos: André Corrêa (DEM), Luiz Martins (PDT), Marcos Vinícius “Neskau” (PTB), Chiquinho da Mangueira (PSC) e Marcos Abrahão (Avante). Além deles, o ex-prefeito de Silva Jardim e deputado eleito, Anderson Alexandre (SD), também foi preso, mas em uma investigação do Ministério Público Estadual (MP), acusado de fraude em licitação e de receber propina enquanto esteve à frente da Prefeitura do município da Baixada Litorânea.

O TRE informou que os eleitos que possuem algum impedimento poderão nomear representantes, porém, nestes casos, os diplomas serão enviados posteriormente.