Levantamento aponta nova queda no Índice de Infestação por Aedes em Campos
23/10/2018 15:02 - Atualizado em 24/10/2018 14:22
Focos do Aedes aegypti
Focos do Aedes aegypti / Supcom - Divulgação
Após enfrentar uma epidemia de chikungunya, em maio deste ano, o município de Campos segue reduzindo o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). Pelos números, divulgados nesta terça-feira (23) pela secretaria municipal de Saúde, o índice foi reduzido para 2,6. Esta foi a segunda queda seguida do levantamento. Em agosto, o número tinha ficado em 3,7. No mês da epidemia, o LIRAa chegou a ser registrado em 6,1.
Apesar da redução, a Vigilância em Saúde informou que a população precisa manter as medidas preventivas em suas casas. Atualmente, o município registra 5.602 casos de chikungunya. Segundo o diretor do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Marcelo Sales, a população deve continuar fazendo a sua parte para que novos casos da doença não sejam registrados. Um novo cronograma de ações nos bairros está sendo montado pelo órgão e será anunciado nos próximos dias.
— A redução do LIRAa mostra que a intensificação das ações, pelo CCZ, por meio dos mutirões, e a contribuição da população no combate ao Aedes aegypti têm tido bons resultados. Precisamos que todos continuem fazendo a sua parte, separando os 10 minutos por semana para revistar seus quintais, vasos de plantas e lavar os recipientes de águas de animais. Nos últimos meses, realizamos 43 grandes mutirões e é fundamental que a população continue recebendo os agentes em suas casas — ressaltou Marcelo.
Desde o anúncio da epidemia no município, a Vigilância em Saúde acionou os representantes do Comitê de Arboviroses para traçar estratégias urgentes de combate ao mosquito. Foram realizados mutirões integrados, limpeza de terrenos baldios, aumento do número de testes laboratoriais na rede para atender mais rapidamente a população e a descentralização no atendimento primário aos pacientes também nas unidades básicas de saúde e hospitais. O Centro de Referência de Doenças Infecciosas (CRDI) também funcionou aos sábados, para atender a grande demanda. 
 
 

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