O candidato ao Governo do Estado, Anthony Garotinho (PRP), recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que o deixou inelegível. Com base nessa decisão, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) indeferiu a candidatura de Garotinho.
Em julho, a 15ª Câmara Cível do TJ-RJ condenou Garotinho por improbidade administrativa, em um processo no qual ele é acusado de envolvimento em um esquema que desviou R$ 234,4 milhões da Secretaria Estadual de Saúde. O caso aconteceu quando ele foi secretário de de Governo na gestão da mulher, Rosinha Matheus entre os anos de 2005 e 2006.
Depois disso, o nome de Garotinho foi incluído no cadastro dos condenados por improbidade.
Na petição protocolada no STF, a defesa de Garotinho alega que, no dia 17 de agosto, solicitou um efeito suspensivo a um recurso que havia apresentado contra a decisão do TJ, mas reclama do fato dessa "medida urgente" não ter sido analisada até agora, já que a demora está "gerando seríssimos prejuízos", por impedir sua candidatura.
Os advogados pedem que seja suspenso "especificamente o dispositivo do acórdão que impôs a inelegibilidade do requerente e seus efeitos secundários, até que sobrevenha o seu julgamento de mérito".
Em entrevistas ocorridas após o indeferimento do registro, Garotinho tem afirmado certeza na reversão da situação em Brasília.