O julgamento do caso Patrícia Manhães foi marcado para o dia 20 de junho, às 9h, no Fórum Maria Tereza Gusmão, em Campos. Na ocasião, os réus Uenderson de Souza Mattos, Genessi José Maria Filho e Jonathan Bernardo Lima irão a júri pelo assassinato da analista judiciária Patrícia Manhães.
Uenderson era marido de Patrícia e foi apontado como suspeito de ser o mandante da execução; Genessi teria sido responsável pela contratação do assassino; e Jonatthan foi apontado, no decorrer das investigações policiais, como suspeito de ser o executor do crime.
Em janeiro de 2017, os três suspeitos chegaram a ser ouvidos em audiência.
O crime aconteceu no dia 13 de abril de 2016, quando Patrícia morreu após ser baleada dentro do seu carro, em frente à sede do Grupamento Ambiental da Guarda Civil Municipal de Campos (GAM). Ela chegou a ser socorrida pelo marido Uenderson, no próprio veículo, um Spin preto, e levada para o Hospital Ferreira Machado (HFM), onde não resistiu aos ferimentos e morreu. Ela teria sido atingida por dois disparos, na cabeça e no pescoço.
Na manhã de 25 de maio, Uenderson foi preso, sendo apontado como suspeito do homicídio da esposa e de obstrução às investigações da polícia. A prisão aconteceu durante uma operação intitulada “Aleiva”, que significa traição, comandada pelo delegado Luís Maurício Armond e pelo promotor público Fabiano Rangel. No mesmo dia, ainda foram cumpridos mais dois mandados de prisão e outros de busca e apreensão.