Civil e Corregedoria da PM apuram versão de policial em morte de taxista
Verônica Nascimento 22/03/2018 14:05 - Atualizado em 23/03/2018 10:43
Bruno Rangel
Bruno Rangel / Reprodução - Facebook
Pela falta de flagrante e por ter se apresentado voluntariamente na 134ª Delegacia de Polícia (Centro-Campos), encontra-se em liberdade o policial militar da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da área do 3º Batalhão de Polícia Militar (BPM/Méier), no Rio, suspeito do homicídio do taxista Bruno Rangel Monteiro, o “Tucano”, na madrugada do último domingo (18), na saída de um show no Parque de Exposições da Fundação Rural de Campos. De acordo com a Polícia Militar, ele também foi ouvido pela Corregedoria da PM, que já instaurou um procedimento apuratório relativo ao fato.
O delegado titular da 134ª DP, Geraldo Rangel, explicou que o fato de o PM ter procurado espontaneamente a delegacia para prestar depoimento, aliado à falta de flagrante, evitou sua prisão. “O policial apresentou suas versões para o caso, versões que iremos verificar se são verdadeiras ou não. Ele não foi preso no inquérito do homicídio, que é da Polícia Civil, mas fomos informados que a Corregedoria da PM está tomando medidas administrativas. O inquérito do homicídio continua e nós vamos averiguar as informações, para a produção de provas. Se houver necessidade da prisão dele durante o inquérito, a gente solicita à Justiça”, afirmou o delegado.
O suspeito — Morador de Campos, o policial militar da UPP do Rio teria informado, em depoimento, que no dia do crime ele havia sofrido agressões, efetuando um disparo com sua arma, um revólver calibre 38, que atingiu Bruno Rangel. A arma do policial foi apreendida para investigação.
Crime — Bruno Rangel morreu após ser atingido por um tiro ao tentar separar uma briga em frente ao Parque de Exposições da Pecuária, de acordo com o registro de ocorrência. O corpo do taxista foi sepultado, na última segunda-feira, no cemitério Campo da Paz.

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