Channa Vieira e Jane Ribeiro
21/03/2018 22:11 - Atualizado em 22/03/2018 14:54
Um policial militar lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), na área do 3º Batalhão de Polícia Militar (BPM/Méier), no Rio de Janeiro, se apresentou na tarde desta quarta-feira (21) na 134ª Delegacia de Polícia (Centro), em Campos, segundo o delegado titular da unidade, Geraldo Rangel. Ele é suspeito de envolvimento na briga que resultou na morte do taxista Bruno Rangel Monteiro, o “Tucano”, na madrugada do último domingo (18), na saída de um show no Parque de Exposições da Fundação Rural de Campos. O policial foi encaminhado para o Rio de Janeiro, onde ficará à disposição da Justiça. Na segunda-feira, colegas de profissão de Bruno realizaram uma carreata pelas ruas da cidade exigindo agilidade na investigação.
Morador de Campos, o agente teria informado, em depoimento, que no dia do crime ele havia sofrido agressões, efetuando um disparo com sua arma, um revólver calibre 38, que atingiu Bruno Rangel. A arma do policial foi apreendida para investigação.
No ato realizado na segunda-feira, os veículos traziam o clamor por justiça. Os colegas de Bruno chegaram, inclusive, a parar os táxis em frente à 134ª DP e, em seguida, foram para o Instituto Médico Legal (IML), onde estenderam uma faixa com a frase “Luto eterno. Queremos justiça. Bruno Tucano”.
Caso — Bruno Rangel morreu após ser atingido por um tiro ao tentar separar uma briga em frente ao Parque de Exposições da Pecuária, de acordo com o registro de ocorrência. O corpo do taxista foi sepultado na última segunda-feira, no cemitério Campo da Paz.