Carnaval de Campos passa a ser Campos Fest e terá realização através de empresa privada
23/01/2018 11:33 - Atualizado em 23/01/2018 13:55
A exemplo do que já acontecendo em outros municípios, o Carnaval de Campos em 2018 – e nos próximos anos - será realizado com patrocínio obtido através de uma empresa particular. Embora ainda não tenha definição de data e não queira adiantar o nome dos patrocinadores, Leila Sarmento, representante legal do Instituto Arte Life, empresa responsável pela captação de recursos, execução e organização do 1º Campos Fest, garante que as negociações estão bastante adiantadas.
Aliás, o nome do evento é mais uma mudança: do Campos Folia de Rosinha Garotinho para Campos Fest. A festa passará a ser regional e até a estrutura será fornecida pela iniciativa privada.
De acordo com Leila, a iniciativa privada foi procurada por intermédio do Instituto Arte Life que faz gestão de projetos na cultura, esporte e meio ambiente, atuando como ponte entre as empresas que tratam dessas questões através de projetos incentivados, e o Poder Público.
- O projeto do carnaval foi apresentado ao Arte Life em momento em que não se tinha perspectivas de captação de recursos e a certeza anunciada pelo Poder Público Municipal, de que não haveria, por conta da crise financeira, disponibilidade de verba pública. Enquanto a Associação de Bois Pintadinhos de Campos dos Goytacazes (Aboipic), que tem a outorga para buscar recursos e realizar o evento, tratava junto ao município da organização das associações com a “agenda positiva”, o Arte Life tratava de ir ao mercado, com o projeto embaixo do braço para buscar os parceiros, e diga-se de passagem, a estrutura física disponível na cidade e a história rica do carnaval da cidade, mesmo diante de tantos obstáculos, foram decisivos para que a principal empresa que está apalavrada, decidisse por investir na cidade. O Instituto teve papel decisivo ao apresentar e defender o projeto, mas apresentando as dificuldades e saídas para sua excelência na execução, tanto é que, a empresa propôs contrato de quatro anos, o que demonstra que o projeto não é curto – diz Leila.
Burocracia
Um problema sempre a ser vencido, especialmente quando se lida com arte, a burocracia está sendo resolvida aos poucos. Dados de 34 agremiações foram enviados ao TCE, das quais 19 receberam o ok.
Verba
Em função das festas de final de ano, Leila disse que a expectativa para liberação de parte da verba ainda não aconteceu, mas a instituição está trabalhando neste sentido.

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    Suzy Monteiro

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