Julia Beraldi
11/10/2017 09:50 - Atualizado em 16/10/2017 18:25
Ônibus voltam a rodar (Foto: Rodrigo Silveira)
Ônibus da São João saem da garagem com apoio da PM
Greve de ônibus
Greve de ônibus
Greve de ônibus
Greve de ônibus
Greve de ônibus
Greve de ônibus
A população de Campos ainda sofreu com a falta de ônibus nesta quarta-feira, em consequência da paralisação dos trabalhadores da São Salvador, Turisguá, Rogil e São João. A Polícia Militar foi acionada para um princípio de tumulto na rodoviária Roberto Silveira. Funcionários da São João retornaram ao trabalho e veículos voltaram a circular, com apoio da Polícia Militar. Trabalhadores da Siqueira retomaram pela manhã, mas os da Rogil seguiram parados. A expectativa da Prefeitura, após reunião nesta quarta, é que nesta quinta todas as empresas retornem, já que o repasse de setembro aos consórcios será depositado em juízo para garantir salários.
Pela manhã, na garagem da São João, houve impedimento de saída dos veículos. Em nota, a empresa informou que apesar das tentativas de negociação e da liminar que determina 60% da frota em circulação, parte dos rodoviários se recusaram a retornar e tentaram impedir que colegas voltassem. “Na tentativa de regularizar a prestação do serviço e atender à determinação da Justiça, a empresa está fazendo processo seletivo para contratação imediata de motoristas e cobradores”.
À tarde, o secretário da Transparência e Controle, Felipe Quintanilha, e o presidente do Instituto Municipal de Trânsito e Transportes (IMTT), Renato Siqueira, se reuniram, na sede da Prefeitura, com representantes dos consórcios do transporte público, Sindicato dos Rodoviários e alguns funcionários, para tratar do movimento grevista que continua, apesar de uma decisão judicial, em favor do Município, e que prevê a circulação de 60% da frota.
Felipe Quintanilha destaca que é preciso que o transporte público funcione e informou que o valor devido, pela prefeitura, aos consórcios, referente ao fechamento de setembro, será consignado em juízo, na próxima segunda-feira (16), para que seja repassado diretamente aos funcionários.
— O que a gente espera é que eles compreendam e voltem à operação 100%, nesta quinta-feira (12), para que possamos discutir juntos os próximos passos do novo desenho do transporte — disse o secretário.
Quintanilha frisa, ainda, que o serviço de transporte é público e caso o sistema não funcione serão tomadas as medidas cabíveis para garantir o atendimento à população, inclusive, intervir, se necessário, acionando o comando da Polícia Militar.