Suspeita de matar marido envenenado presa no Parque São Caetano
Ana Laura Ribeiro 22/09/2017 14:24 - Atualizado em 22/09/2017 21:02
  • Ana Raquel foi levada à 134ª DP

    Ana Raquel foi levada à 134ª DP

  • Mulher foi encaminhada à 134ª DP

    Mulher foi encaminhada à 134ª DP

Principal suspeita de ter matado por envenenamento o petroleiro campista Marcos Alessander Pereira da Silva, em dezembro de 2016, Ana Raquel Conceição Sardinha, esposa da vítima, foi presa dentro de um apartamento no condomínio Solar do Engenho, no Parque São Caetano, na manhã desta sexta-feira (22). A prisão aconteceu por volta das 11h, após denúncias feitas à Polícia Militar. Segundo o comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar (BPM), tenente coronel Fabiano Santos de Souza, a suspeita estava sozinha no local e foi encontrada escondida debaixo de roupas, dentro de um armário. De acordo com a Polícia Civil, como a suspeita não atendia a porta, foi preciso chamar um chaveiro para abri-la.
Na época do crime, segundo a polícia, Ana Raquel teria subtraído, de dentro da delegacia, o material apreendido em sua casa durante a perícia, o que gerou suspeita sobre seu envolvimento na morte do marido. Com as investigações direcionadas a ela e um mandado de prisão em aberto, a suspeita estava foragida havia três meses. Ainda em dezembro, mês do assassinato, os delegados da 134ª Delegacia de Polícia (Centro) Pedro Emílio e Geraldo Rangel chegaram a comentar em uma coletiva de imprensa que a suspeita já tinha passagem por furto, estelionato e uma série de outras fraudes.
Após a prisão, a suspeita, que, na época do crime, tinha contrato de união estável havia dois anos com a vítima, foi encaminhada à 134ª DP, onde prestou esclarecimentos e depois foi transferida para o presídio feminino Nilza da Silva Santos, em Campos.
O crime — O corpo do petroleiro foi encontrado no dia 19 de dezembro, dentro de casa. Na residência, foram localizadas pela Polícia Civil várias seringas e luvas cirúrgicas, além de um recipiente com resquício de um líquido branco. O material foi recolhido, porque a vítima apresentava vestígios de uma substância branca na face e nos braços.

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