Foi aberta nesta terça-feira (16) a III Semana da Luta Antimanicomial Goitacá, que é realizada pela Secretaria de Saúde de Campos em parceria com o Coletivo Estamira da Universidade Federal Fluminense (UFF). A programação começou por volta de 14h, na Vila Olímpica, em Guarus, e se estenderá até quinta-feira (18), data em que é lembrado o Dia Nacional da Luta Antimanicomial.

"Não é me dominando assim que você vai me entender", esta é a chamada da terceira edição, que tem como objetivo alcançar toda a sociedade contra o preconceito com os portadores de deficiência mental. "Vê-los como cidadãos comuns. A gente quer a cidadania, a socialização", ressalta Gisele Leal, assistente social do CAPs, Centros de Atenção Psicossocial de Guarus.

Vanessa Firmino, professora de Educação Física, foi a responsável por ministrar a atividade de abertura, que contou com mais de 50 participantes. "Hoje foi um marco. Fizemos uma aula de dança, um momento de integração, reunindo alunos de várias localidades. Do infantil ao adulto, que possuem deficiência mental. É um trabalho muito gratificante, muito positivo, por que eles chegam com os rostinhos tão desanimados e no final nos dizem que saíram mais leves", conta a educadora.

A programação do evento envolverá todos os grupos assistidos dos CAPs de Campos, coordenado pela equipe de Guarus, que já realiza o trabalho de assistência em saúde mental uma vez por semana.

Na quinta-feira (18), último dia de programação, acontece a apresentação dos dispositivos da rede de saúde mental, às 15h, na Praça do Santíssimo Salvador, onde usuários do serviço de saúde, seus familiares e equipe técnica da rede de saúde mental estarão compartilhando um pouco de suas experiências e dando orientações às pessoas.

A III Semana da Luta Antimanicomial Goitacá será encerrada, às 18h, na Praça do Santíssimo Salvador, com as exibições dos curta-metragens "A casa dos mortos" e "Processo de desinstitucionalização do Hospital Estadual Teixeira Brandão".