Decisão sobre prisões na Chequinho após resposta do TSE
Suzy Monteiro, Aluysio Abreu Barbosa e Arnaldo Neto 04/04/2017 09:46 - Atualizado em 05/04/2017 13:31
O juiz Ralph Manhães, da 100ª Zona Eleitoral de Campos, encaminhou ofício ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) antes de decidir sobre o novo pedido de prisão formulado pelo Ministério Público contra os vereadores eleitos e não diplomados Ozéias (PSDB), Miguelito (PSL), além da ex-secretária de Desenvolvimento Humano e Social Ana Alice Alvarenga e a ex-coordenadora do Cheque Cidadão, Gisele Koch.
Como anunciado na edição dessa segunda da Folha da Manhã, os novos pedidos de prisão foram feitos pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) na última sexta (31), depois que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julgou e negou o mérito dos habeas corpus dos quatro denunciados na operação “Chequinho”, da Polícia Federal (PF), que investiga a utilização na troca de Cheque Cidadão por voto, na última eleição municipal de Campos.
Miguelito, Ozéias, Ana Alice e Gisele chegaram a ser presos no decorrer das investigações, em 2016, mas foram soltos em decisões liminares da ministra Luciana Lóssio, do TSE.
O advogado Fernando Fernandes disse, ainda, que não acredita que o juiz ordenará as prisões: “As pessoas para as quais foram pedidas as prisões têm ordem vigente do Tribunal Superior Eleitoral. Então não se acredita que um juiz de primeira instância irá descumprir uma ordem superior. Seria uma afronta direta a decisões superiores”, afirmou.

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