A ex-prefeita Rosinha Garotinho (PR), ré em ação do “escandaloso esquema” que será julgada hoje, já teria descartado a possibilidade de disputar cargo eletivo no próximo pleito. No entanto, como já fez tais afirmações e depois entrou na disputa, seus correligionários têm disseminado nas redes sociais que ela disputará a sucessão de Luiz Fernando Pezão (PMDB) no Palácio Guanabara. Para tal, tem que conseguir se livrar desse processo eleitoral. Outros réus no caso, com sentenças proferidas, foram condenados a inelegibilidade.

Apesar do desgaste após oito anos na administração de Campos, Rosinha não tem rejeição tão alta como a do seu marido, Anthony Garotinho (PR), também ex-governador. Na eleição de 2014, segundo o Ibope, Garotinho chegou a bater 44% em tal aferição. Índice tão alto inviabilizaria qualquer pretensão do retorno dele, oficialmente, ao comando do Guanabara. Isso sem falar em espaço partidário, já que a relação com o PR não parece das melhores e o PDT já informou que não o quer de volta. Garotinho é réu em ação penal originada a partir das investigações da Chequinho.

A Câmara Municipal ficou sem energia elétrica em grande parte do dia, ontem. De acordo com o presidente da Casa, vereador Marcão (Rede), o problema foi causado por um defeito no transformador. Ainda assim, a sessão plenária aconteceu, com a eletricidade através de gerador, com autonomia de funcionamento de 12 horas. Os serviços hoje, que são internos, continuam com gerador.

A violência foi tema de debates ontem, na Câmara. O vereador Vinicius Madureira (PRP) apresentou moção de repúdio contra o aumento da criminalidade. O assunto levou à discussão em torno do armamento da Guarda Municipal, que foi defendido pelo vereador Magal (PSD). Já Genásio (PSC), policial militar, disse que é preciso qualificar e treinar a corporação, a exemplo do que já ocorre em algumas cidades.

O presidente Michel Temer admitiu, ontem, que pensa em procurar o ex-presidente Lula para uma conversa sobre a situação do Brasil. A afirmação foi em entrevista gravada para o programa do jornalista Roberto D’Avila. Temer, porém, não deu mais detalhes de como seria esta conversa, nem com qual intuito.

A maior cidade do Noroeste Fluminense tem fama de ser quente por natureza, com altas temperaturas de forma constante. Mas se o outono pode amenizar o calor, nas questões políticas tudo continua muito quente. A Câmara aprovou no início da semana o reajuste dos próprios parlamentares. A reação é extremamente negativa, nas ruas e nas redes sociais. Outro assunto polêmico é uma reforma administrativa enviada pelo prefeito Dr. Vinicius (PR) para apreciação do Legislativo. O projeto é cercado de mistérios.

A página da Prefeitura de Campos na rede social Facebook informou que na última semana foram colocadas 200 novas lixeiras nas ruas da cidade, mas na segunda algumas já estavam destruídas. A população precisa se conscientizar. Não tem como cobrar do poder público sem cada um fazer a sua parte. Vandalismo é crime. A atitude foi criticada pelos internautas que interagem com a página da administração municipal.

A instabilidade no serviço de telefonia móvel tem irritado usuários, que encontram dificuldades para usar a Vivo até mesmo na área central de Campos. As ligações muitas vezes não completam e em outros casos ficam mudas. O acesso à internet através dos dados móveis também deixa a desejar. Na contramão da má prestação destes serviços, está a irritante eficiência do setor de telemarketing, que liga insistentemente oferecendo planos e pacotes para onerar ainda mais os usuários.