A rede da internet que dava sustentação ao governo Rosinha tem dedicado seu tempo vago a pôr uma lupa sobre a gestão Rafael Diniz. Nada incomum. Papel de oposição e, de certa forma, é até bom que seja. O governo, que já foi oposição, terá que lidar com isso, em maior ou menor intensidade, nos próximos quatro anos.

Porém, no afã de criticar a atual gestão, a oposição, muitas vezes, tem dado eco às denúncias que existiam no governo Rosinha e que eram ignoradas até então. Um exemplo é o marido da ex-prefeita, Anthony Garotinho, que, ao mirar em Rafael e outros adversários, volta e meia atinge a própria ex-prefeita.

Ontem, a chamada para seu programa no Facebook, que é destinado a Campos, falava sobre o Hospital Ferreira Machado, dizendo que havia descaso com a população. O início da chamada trazia o questionamento: “Diferente?” (em alusão ao lema da campanha de Rafael). Mas, ele quer dizer que o governo atual não é diferente significa que é igual até em descaso?

Que os casos de corrupção podem impactar a atividade econômica ao diminuir o desempenho dos setores, como disse ontem o procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, durante evento no Rio, não é muita novidade. Chama atenção é o fato de ele afirmar que “as principais mazelas e fraudes ocorrem aqui em nosso Estado”. Os desdobramentos da Lava Jato no Rio não têm deixado dúvidas sobre isso. “Precisamos reverter urgentemente esta realidade recuperando este meio degradado que gera tanta descrença e revolta por parte da população”, ressaltou Gussem.

O ex-governador Anthony Garotinho (PR) conseguiu uma vitória na Justiça. O juiz Eron Simas entendeu que não houve calúnia e difamação eleitoral contra Francisco Dornelles (PP) em comentário que Garotinho fez em seu blog sobre um suposto repasse de dinheiro desviado da Petrobras ao agora vice-governador. O mesmo magistrado que absolveu Garotinho nessa ação penal foi duramente criticado pelo ex-governador ao condenar, em ações de investigação judicial eleitoral (Aijes), os 11 eleitos vereadores acusados de usar o Cheque Cidadão por votos, em janeiro.

O deputado federal Paulo Feijó (PR/RJ) visitou, ontem, o Hospital Escola Álvaro Alvim. Com administradores da unidade, ele conheceu a obra de ampliação do Centro de Terapia Intensiva (CTI), que ganhará em breve onze novos leitos, obra financiada por emenda parlamentar do deputado. Impressionado com a importância da ampliação, Paulo Feijó se comprometeu em direcionar outra emenda para equipar a CTI. Feijó visitou, ainda, o serviço de Radioterapia do hospital, que vem se consolidando como polo no tratamento de câncer em Campos e região.

A Câmara de São João da Barra retoma os trabalhos legislativos hoje. Na cidade que realiza o maior carnaval do interior do Rio, não é de se estranhar que os trabalhos, efetivamente, comecem a partir de agora. Na Casa, até o momento, as sessões foram praticamente todas protocolares: posse, eleição da mesa, das comissões e aprovação de projetos do Executivo. Aprovar projeto do Executivo pode ser considerado apenas um protocolo, já que a prefeita Carla Machado (PP) detém maioria absoluta do parlamento, seis dos nove vereadores.

A Mega-Sena pode pagar amanhã o maior prêmio de 2017. Como ninguém acertou as seis dezenas do concurso do último sábado, a expectativa é que o prêmio máximo supere a casa dos R$ 58 milhões no sorteio de amanhã. Para tentar ser o mais novo milionário, a aposta em um jogo simples, com apenas seis números, custa R$ 3,50 e pode ser feita até as 19h de amanhã nas lotéricas.