Trump promete aumento "histórico" em orçamento
01/03/2017 08:57 - Atualizado em 06/03/2017 15:10
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Donald Trump quer fronteiras forte e controle / Divulgação
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu, na última segunda-feira, um aumento “histórico” no orçamento das Forças Armadas, após uma reunião com governadores na Casa Branca.
— Este orçamento é a expressão de minha promessa de manter os americanos seguros. Vai incluir um aumento histórico dos gastos de defesa — disse o presidente à imprensa.
O jornal O Globo informou que, segundo fontes da Casa Branca, a elevação de gastos de defesa prometido por Trump terá um financiamento parcial através de cortes no Departamento de Estado dos Estados Unidos, na Agência de Proteção Ambiental e em outros programas não relacionados à defesa.
Ainda de acordo com o jornal O Globo, uma fonte disse que o pedido do presidente estadunidense para o Pentágono incluiu mais dinheiro para a construção naval, aeronaves militares e estabelecer “uma presença mais robusta em importantes vias navegáveis internacionais”, como o Estreito de Hormuz e o Mar da China Meridional.
Trump, em discurso aos ativistas conservadores na sexta-feira passada, prometeu “um dos maiores acúmulos militares na história americana”.
A proposta de Donald Trump de elevar o orçamento para as Forças Armadas ganhou a oposição de 120 militares aposentados, signitários de uma carta enviada a parlamentares.
Entre generais e almirantes aposentados que assinam o manifesto, estão nomes tão importantes quanto o antigo diretor da agência de inteligência CIA David Petraeus e o ex-chefe das Forças Armadas George Casey. Eles ressaltam a importância de ações governamentais que vão além de atividades militares em campo. “Sabemos por nosso serviço com armas que muitas das crises que nossa nação enfrenta não têm apenas uma solução militar. E isto inclui desde fazer frente à violência extremista de grupos como o ISIS no Norte da África ou no Oriente Médio até prevenir pandemias como a de ebola ou estabilizar Estados debilitados e frágeis que podem detonar a instabilidade”, diz a carta. (A.N.)

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