— O Mercado Municipal de Campos, inaugurado em 1921, vem sofrendo agressões contínuas dos governos que deveriam, ao contrário, preservá-lo — disse o diretor de Cultura da AIC, Wellington Cordeiro.
Um dos nomes confirmados na reunião é o de Renato Siqueira, diretor-geral do Observatório Social de Campos e atual presidente do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT), que vem acompanhando o processo desde o início da obra do vizinho Camelódromo. “O Renato tem novidades do andamento do processo. Ele vai fazer uma apresentação do histórico deste processo e convocar a sociedade civil a tomar algumas atitudes em relação ao andamento da coisa. Enfim, vamos traçar estratégias para serem executadas pela sociedade civil”, completou Wellington.
Enquanto as obras do Camelódromo avançaram, do outro lado do prédio histórico, os feirantes seriam transferidos para um espaço provisório na esquina da Beira Valão com rua Benta Pereira. No entanto, os trabalhadores protestaram contra a mudança e a então prefeita Rosinha Garotinho transformou o improviso em “Espaço Multiuso”, que nunca funcionou. Enquanto isso, todas as obras no entorno do Mercado estão paralisadas.
Em nota, a secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana informou que as obras do Centro Comercial Michel Haddad estão passando por um processo de auditoria e, até dia 30, o relatório será apresentado ao prefeito Rafael Diniz. “A partir do resultado desta auditoria, será possível informar sobre os próximos passos da intervenção. Em relação ao Mercado Municipal e Feira Livre, a atual administração mantém o canal de comunicação aberto com todas as instituições interessadas em rediscutir o projeto”. diz a nota.
O presidente da Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos (Codemca), Carlos Vinicius Viana, afirma que vem realizando reuniões com todos os segmentos envolvidos naquela região, como os permissionários e feirantes.